Fora do Éden 009 – Parque da Arca, Olimpíada e Pokémon GO nas Igrejas

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20 de agosto de 2016 01:22:26 Fora do Éden Download

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Depois de um programa mais para baixo na semana passada, nosso caminho para fora do Éden nos trouxe à água nesta semana – água suficiente para uma arca flutuar por ai, ou para nadadores se prepararem para as olimpíadas. E que tal guardar os animais dessa arca dentro de Pokebolas?

  • Parque temático da Arca é inaugurado nos EUA (qual é a ideia por trás do parque? E as polêmicas? E essa arca flutua?)
  • Atletas falam de Jesus durante a Olimpíada do Rio (quais as histórias inspiradoras? Por que o nadados da foto tem um versículo na bochecha? Alguém ainda lê “Uma Vida com Propósitos”?)
  • Pokémon GO chega ao Brasil e pastores discordam de como devem lidar com o jogo (Pokemons são mesmo os demônios de bolso? Basta abrir as portas das Igrejas e os jovens vão se converter?)

Participantes: Abner Melanias, Cacau Marques, Rodrigo Bibo de Aquino e Rogério Moreira Jr.

Convidado: Leopoldo Teixeira, dos Cabracast

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Links no episódio.

Pesquisadores descobrem cemitério filisteu em Israel

  • Um parque temático bíblico estreou no mês passado nos Estados Unidos, em Kentucky. A principal atração do “Ark Encounter” é uma réplica em tamanho real da arca de noé, com 155 metros de comprimento e que custou MAIS DE 100 milhões de dólares para ser construída. As pessoas podem passear por dentro dos três andares da arca e ver com os próprios olhos como Noé poderia ter abrigados os animais ali dentro. O visitante vai encontrar réplicas da família de Noé, dos animais e até mesmo de dinossauros. Eles esperam receber 16 mil visitantes por dia.
  • O empreendimento recebeu diversas críticas. Jim Helton, líder de um grupo ateísta chamado Tri-State Freethinkers, disse que “basicamente, esse barco é uma igreja que cria crianças cientificamente analfabetas e mente a elas sobre a ciência”. Bill Nye, famoso divulgador científico americano, fez críticas ainda mais duras, acusando ele de proporcionar que “centenas de crianças em idade escolar que já foram indoutrinados e que sofreram lavagem cerebral”. Alguns grupos de ateus tentaram impedir que crianças pudessem acessar o parque, alegando que excursões ao parque vão contra a constituição americana. No texto lemos o seguinte: “Neste país, o dono do parque está livre para erguer monumentos à sua Bíblia, mas as escolas públicas não estão autorizadas a expor as crianças a mitos religiosos e ao proselitismo”
  • Além disso, o estado de Kentucky ofereceu incentivos fiscais para o parque, isentando ele de pagar 18,25 milhões de dólares de impostos pelos próximos 10 anos. Além disso, os empregados do parque tiveram que preencher um formulário declarando a fé cristã. É como uma confissão de fé que diz que a Biblia é autoridade suprema, que o dilúvio é um fato histórico, e que se coloca contra atitudes que vão desde a homossexualidade quanto o sexo por prazer e a pornografia.
  • Ken Ham (presunto), fundador do grupo Answers in Genesis, responsável pela obra, disse que “Em um mundo cada vez mais laico e tendencioso, é hora de nós cristãos fazermos algo”. Esse grupo segue uma interpretação de Terra Jovem, ou seja, que a terra tem cerca de 6 mil anos de idade. Eles também é responsável por outro trabalho de, digamos, divulgação científica dessa visão: o Museu do Criacionismo, inaugurado em 2007, que apresenta a visão criacionista da Terra Jovem, com painéis que mostram seres humanos convivendo com dinossauros, por exemplo.
  • Os ingressos para visitar o local custam US$ 40 (R$ 132) para adultos e US$ 28 (R$ 92) para crianças.

Atletas cristãos demonstram sua fé na olimpíada

  • No dia 5 de agosto começaram os jogos olímpicos do Rio de Janeiro, mais de 11 mil atletas de mais de 200 países (inclusive vários que a gente só conheceu ali) vieram para disputar as medalhas aqui no Brasil, isso sem falar dos turistas e das equipes de apoio. Acontece que no meio disso começamos a ver algumas histórias tanto de atletas que demonstram sua fé quanto de grupos que estão aproveitando para evangelizar nesse evento. Veja algumas histórias:
  • Nadadora cristã é primeira atleta a competir na “equipe dos refugiados”: Yusra Mardini, 18 anos, é uma refugiada Síria de família cristã. Ela vivia em Damasco, e por causa da guerra civil no país ela a família foram até a Alemanha, passando por Líbano, Turquia, Grécia, Macedônia, Sérvia, Hungria e Áustria. Uma história curiosa é que ela estava num barco de refugiados quando o motor parou de funcionar, a meio caminho da ilha de Lesbos, na Grécia. Ela, a irmã e mais uma mulher pularam na água e puxaram o barco por três horas e meia, se revezando para levá-lo à terra firme. Ela não se classificou para as semifinais dos 100 metros borboleta.
  • Michael Phelps volta a fé nos jogos olímpicos. O grande nadador americano (que sozinho tem 21 medalhas de ouro, enquanto o Brasil tem 24 em todas as olimpíadas) declarou algumas vezes nos últimos meses que retornou a fé depois de um tempo desviado. Em 2007, numa entrevista à revista Time, ele disse que acreditava em Deus, mas não era religioso, nem costumava ir a festas na Igreja. Em 2008 ele foi fotografado fumando um cachimbo de maconha numa festa universitária, e foi suspenso por três meses pela federação de natação. Em 2014, depois de anunciar aposentadoria na Olimpíada de Londres em 2012, ele foi preso por dirigir embriagado e em alta velocidade. Foi ai que Ray Lewis, amigo dele, conversou com o nadador, e compartilhou a fé com ele. Phelps foi para uma clínica e começou a ler o uma Vida com Propósitos, e se reconciliou com seu pai, que deixou a casa quando o filho tinha 9 anos de idade.
  • Artigo da Christianity Today sobre os atletas que colocaram Deus na frente do Ouro, e outro da Premier Christianity com frases de atletas cristãos na olimpíada.

Pokémons invadem Igrejas, e pastores se dividem sobre o que devem fazer

  • Pokemon GO foi um jogo que mexeu com o mundo neste mês que está disponível. Ele já é um dos aplicativos mais populares nos smartphones, e está enchendo as ruas com pessoas carregando seus celulares e gastando sola (e bateria) correndo atrás de Pokemons. Por outro lado já houve casos de assaltos e até mortes de pessoas durante esta caçada. Entretanto, um grupo que tem se dividido sobre o jogo são os cristãos. Há duas questões aqui: se os jovens podem jogar, e o que fazer com os jogadores que vão até as igrejas para pegar pokemons e recarregar suas pokebolas.
  • Algumas Igrejas estão proibindo e associando o jogo com práticas demoníacas. Outras estão pesando em como podem aproveitar para chamar os jovens que se aproximam da Igreja.

16 thoughts on “Fora do Éden 009 – Parque da Arca, Olimpíada e Pokémon GO nas Igrejas

  1. Sobre o começo do podcast: parece que defender um estado laico é muito difícil. Impressão minha ou estado laico nos EUA e mais atacado pelos Ateus? Enquanto aqui no Brasil é mais atacado pelos cristãos.

    1. Fala Welber!

      Então, acho que o lance lá nos EUA é que o pessoal acha que o estado é pouco laico, não? Ou talvez eles queiram que ele vá mais para o lado ateu, mais para o lado que faz juízo de valor negativo sobre a religião?

      Abraços!

      1. Sim. Talvez seja isso mesmo o menosprezo pelo Cristianismo para algo recorrente nos EUA, é mais parece que ele ñ precisam de uma bancada evangélica para se defender. Ou me engano será que eles tem uma lá?

  2. Salve galera da minha revista quinzenal de notícias gospel preferida. rs

    Sobre igrejas orientais e igrejas ortodoxas entendo assim: De modo geral, as igrejas que estavam do lado do império bizantino são Igrejas Orientais. As que não mantiveram comunhão com Roma depois de 1054 (cisma) são chamadas I.Orientais Ortodoxas, as que mantiveram comunhão com Roma são chamadas I. Orientais Católicas. Porém as matizes no cristianismo oriental é infindável e fascinante. E mais eu não digo. rs

    Sobre laicidade: No senso comum, ‘leigo’ acaba designando quem não entende de um assunto, porém esta compreensão é limitada. Este uso se inicia na idade média, quando o clero era erudito e o leigo era iletrado. Porém o uso da palavra no contexto cristão tem, em princípio, mais sentido no contexto do culto, o leigo é o membro do λᾱός, o membro da assembléia cúltica (distinguindo-o de quem exerce ministério litúrgico), de modo que, o termo em sua forma adjetiva é também ‘laico’. Penso que para entender o termo ‘laico’ no contexto político esta arqueologia da palavra serve, afinal, ninguém espera uma nação governada por “ignorantes” meramente. Daí que a afirmação da laicidade dos Estados se opõe de uma maneira positiva a um ateísmo dos Estados. A laicidade nega qualquer vínculo com poderes religiosos sem negar valores espirituais. Concluindo, ao meu ver, na gênese de democracias como os USA e o Brasil não se imaginava um povo sem religião, mas que cristãos leigos, bem instruídos, ocupassem cargos eletivos. A oposição de alguns à Arca, ao meu ver, tem um quê de tentativa de aplicação de um ateísmo estatal, porquê se o princípio da ciência é não afirmar nada com 100% de certeza mais desonesto ainda seria manter qualquer parque, ou museu com suas representações caríssimas, baseado em teorias que podem ser descartadas.

    (Desculpa aê o textão. rs)

    Sobre bons exemplos de esportistas cristãos: http://ucatholic.com/blog/catholic-usain-bolt-theres-one-gold-medal-always-wears/

    Abraço a todos.

    1. Salve mano!

      Cara, a gente precisa fazer um podcast sobre os orientais. Ainda ontem estava lendo o Eusébio e vendo que a divisão já começou, de certo modo, com a data que cada lado do império usava para comemorar a páscoa (o ocidente ajustando para o domingo, o oriente seguindo rigorosamente o calendário judeu). Sinto que só arranhamos no assunto naquela entrevista com o padre ortodoxo.

      Já sobre a laicidade, o que acho que pode incomodar os cientistas é o modo como o criacionismo (e principalmente o de Terra Jovem, mais agressivo) é tão contrário a muitas coisas estabelecidas na ciência hoje – não é raro ver os defensores da ciência comparando ele à cura por cristais e medicina espiritual, por exemplo. Mas o papo é grande – precisamos de tempo para discutir ele.

      Abraços!

    2. Opa Alexandre, legal o resgate da definição de leigo. No entanto, no momento que citamos (ao falar da tradução do texto do Keller), ele diz mais respeito à esta ideia de pessoas ‘ordinárias’ (em um sentido não tão ruim como costuma-se denotar a este termo hehe), que não tem qualificações.

      A minha crítica ao apoio do governo de Kentucky ao empreendimento da arca é menos relacionada à ciência e mais relacionada à forma como se obteve este apoio, e ao estudo de viabilidade (fluxo de pessoas viajando pra conhecer o parque) que até agora não se confirmou. Mas como disse o Rogério, é algo que ainda merece maior discussão, certamente. 🙂

      abraço,

      Leopoldo

      1. Perfeito Leopoldo. Acho que a crítica ao governo é sempre válida. Foi só que o assunto me lembrou esta outra coisa mesmo. Quem sabe o tema ‘laicidade e política’ possa ser revisitado por vocês neste período eleitoral. 😉

  3. Hum… Você fala do fundo das notícias? Cara, eu estava mesmo a fim de mudar isso (tirando a do começo, que é o Extra). Mas o que é, está alta demais ou é só chata mesmo =P.

    Abraços, e valeu pelo comentário!

  4. Hum… Bem, interessante essa distinção. Precisaria dar uma estudada com calma para comparar isso com o que já li por ai nos livros de teologia. Mas qual a diferença entre o nestorianismo e o monofisismo?

    Abraços, e valeu pelo comentário!

    1. Ambos creem na Trindade. A diferença está na interpretação sobre a(s) natureza(s) de Cristo.

      Os monofisistas creem que Jesus possui uma única natureza que é 100% divina e 100% humana e não duas naturezas distintas, unidas e inseparáveis conforme a defesa do Concílio de Calcedônia. Pertencem a esse ramo do Cristianismo a Igreja Apostólica Armênia, Igreja Copta (Egito, Eritreia e Etiópia) e Igreja Sirian Ortodoxa. Como não aceitam o Concílio de Calcedônia, não estão em comunhão plena com a Igreja Ortodoxa (que aceita os primeiros 7 Concílios).

      Nestório, se entendo bem, também acreditava que Jesus era Deus e homem, mas separava suas naturezas. Quando ele negava a expressão Theotókos, acusavam-no de estar dividindo Cristo em dois e por isso ele foi anatematizado. A Igreja Assíria do Oriente é herdeira de Nestório (inclusive o reconhece como santo). Em 1994 eles assinaram uma Declaração Cristológica Comum com a Igreja Católica Apostólica Romana. Eles acreditam que o que houve no Concílio de Éfeso foi um mal entendido (provavelmente provocado por confusão linguística).

      Texto da Declaração Comum entre ICAR e IAO (em inglês): http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/documents/rc_pc_chrstuni_doc_11111994_assyrian-church_en.html

      Declaração Comum entre o Papa João Paulo II e o Patriarca Moran Mar Ignatius Zakka I Iwas, da Igreja Sírian Ortodoxa: http://sirian-ortodoxa.blogspot.com.br/p/acordo-vaticano-x-patriarca.html

  5. Cara, passe pela mesmo coisa na minha adolescência: era o maluco das mensagens subliminares, o cara que via chifre na cabeça de cada desenho. O efeito disso acabou sendo esse “empoderamento” do Diabo, de que você fala, e não o amor ao Senhor.

    Hoje penso que um caminho necessário é ensinarmos às crianças (e aos outros) como o Senhor é bom, e levá-los a se deleitar nele. Não simplesmente dizer “não” para cada desejo, mas colocar nos corações o desejo por coisas nobres, boas, santas.

    Nada de errado com Pokemon Go, mas será péssimo se os jovens acharem que isso é a coisa mais divertida da vida, se acharem Cristo chato e todo o resto emocionante. Mas não basta tirarmos as coisas emocionantes – temos que descortinar Cristo e mostrar a beleza dele.

    Abraço!

  6. Olha, não consegui distinguir o nome do último grupo musical mencionado no Amplificador. Podiam colocar na descrição aqui hein!

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