Contraponto 021 – Incognito Mode: o futuro na web

Como será o futuro na web? “O que você fez ou disse fica gravado para sempre”. Na inescapável relação que estabelecemos por meio digital, o histórico (ou produção de dados: textos, imagens, vídeos, entre outros) serve como artefato arqueológico para a geração seguinte. E nesse sentido: como estamos construindo nosso epitáfio virtual? Inevitável pensar que […]

17 de maio de 2017 01:57:29 Podcast Download

Como será o futuro na web?
“O que você fez ou disse fica gravado para sempre”.
Na inescapável relação que estabelecemos por meio digital, o histórico (ou produção de dados: textos, imagens, vídeos, entre outros) serve como artefato arqueológico para a geração seguinte. E nesse sentido: como estamos construindo nosso epitáfio virtual?
Inevitável pensar que no futuro, segurança e privacidade – por exemplo –  seguirão parâmetros estabelecidos por nós. Mais que isso, a relação follow, unfollow em pessoas e conteúdos estrutura a construção do pensamento moderno a respeito de questões ainda não respondidas: como será o futuro na web?

Abner Melanias convida Giancarlo Marx, Andrea Menezes e Silvana Silva (Podcast Lado a Lado) para uma conversa densa sobre como será o amanhã.
SONORAS: Leopoldo Teixeira, integrante da Associação Brasileira de Cristãos na Ciência (ABC2) e podcaster em OsCabraCast.

Dica de livro: 

Link para comprar: http://amzn.to/2paFvlr “Yonah: O Último Mal’ach” (livro do participante Giancarlo Marx)

CLUBE DO CONTRA: https://goo.gl/erwUEl

Arte por Marcelo Nakasse

Para aprofundar o tema:

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10 thoughts on “Contraponto 021 – Incognito Mode: o futuro na web

  1. Penso que vocês acabaram crucificando a tecnologia, mas na verdade a meu ver toda tecnologia, todo avanço, toda criação é bem-vinda e útil, cabe ao homem utilizar essa ferramenta de modo correto, por exemplo a energia nuclear, foi uma excelente descoberta, mas aí vem o homem pecaminoso e utiliza essa tecnologia para o mal, a internet, mídias sociais (eu trabalho com isso) são ótimas ferramentas, cabe a cada pessoa fazer bom uso dela. Existem milhares de bons exemplos de como pessoas e empresas utilizam a tecnologia para o bem comum: um exemplo que vi recentemente é que criaram um jogo de realidade virtual para as crianças não ficarem com medo ao tomarem vacina; um bom exemplo de uso de mídias sociais são os pais que conseguem arrecadar dinheiro para tratarem seus filhos que possuem doenças raras. Enfim, senti falta de falarem o lado positivo da tecnologia.

    Não existe isso de “o facebook elegeu Donald Trump”, pois se não fosse o facebook seria o jornal impresso, seria através dos comícios, enfim, as pessoas sempre serão “manipuladas”, com ou sem mídias sociais.

    1. @ra@rafaelpaivadasilva:disqus
      Obrigado mais uma vez pelo comentário. Penso que esse “vocês acabaram crucificando a tecnologia” é um pouco generalista, uma vez que – durante 120 minutos – destacamos nossas angústias, medos e anseios quanto ao bom uso das novas tecnologias.
      Além disso, o especialista convidado (sonoras) estabeleceu um lado técnico muito interessante e, obviamente, contrapontos.
      Não desprezo seu ponto de vista, de analisar nossa abordagem como “crucificadora”. Peço apenas que leia os links que estão descritos acima e perceba que simplesmente dizer que “não existe isso de “o facebook elegeu Donald Trump”, não funciona como argumento, uma vez que não usamos essa afirmação (caso tenha ocorrido, me lembre!).
      E, sim, a abordagem oferecida nesta edição não é sobre “o lado bom” ou avanços tecnológicos. A perspectiva, neste caso, é oferecer outras formas de perceber o fenômeno.

      Bem, mais uma vez, valeu pelo comentário. Vamos conversando.

    2. Oi @rafaelpaivadasilva:disqus,

      Valeu pelo comentário. Permita-me discordar de que crucificamos a tecnologia. Afinal, seria no mínimo incoerente termos tal atitude em um programa que só é possível por meio de tecnologia. 🙂 Fora isso, quanto a mim, particularmente, seria ainda mais incoerente, visto que estou diariamente envolvido com ciência e tecnologia.

      De fato, o desenvolvimento tecnológico é certamente um reflexo do caráter criador e da nossa imagem e semelhança com Deus e temos de ser gratos, diariamente, pelos úteis e bem-vindos avanços tecnológicos. Como você disse, tecnologias podem ser usadas para o bem e para o mal. Mas não pense que tecnologias são efetivamente “neutras”, basta que destinemos às mesmas um fim positivo ou benéfico. Deixe me explicar com um exemplo bem simples de uma tecnologia bastante primitiva, uma pá. Você pode usar tal pá para plantar uma árvore (algo bom) ou bater na cabeça de uma pessoa e depois cavar a cova para enterrá-la (algo ruim). Perceba que, “moralmente” (na falta de um melhor termo), a pá é neutra. No entanto, assumindo que você não costuma usar pás com frequência (assim como eu), basta passarmos parte do dia utilizando uma pá e veremos rapidamente os calos que surgirão em nossas mãos. Então, embora a gente possa usar esta ferramenta para o bem ou para o mal, em ambos os casos, o uso desta ferramenta vai produzir consequências pra gente, no caso, os calos. É o que estudiosos como Marshall McLuhan e Neil Postman comentaram, “o meio é também a mensagem”. Vale a pena ler algo destes caras.

      Bom, não falo pelo Abner, mas o conceito do programa é justamente oferecer um Contraponto às ideias que costumamos ver com frequência. Entendo que, como você bem citou com alguns exemplos, existem várias situações em que tecnologias são bem utilizadas e geram resultados positivos. Mas o foco não era bem este neste programa. Da minha parte, novamente, longe de mim demonizar ou crucificar tecnologias, mas meu intuito é criar uma consciência, fazer com que as pessoas conheçam o terreno onde pisam. Já tem bastante gente falando das maravilhas trazidas pelas tecnologias, de todo o lado bom das tecnologias. Confesso que, para efeitos de choque, prefiro soar até mesmo um pouco alarmista, pois entendo que assim, talvez as pessoas venham a procurar mais informação. (ou não…)

      Finalmente, permita-me discordar novamente na questão de Donald Trump. A comparação de Facebook com jornais impressos não se aplica, afinal são mídias inerentemente distintas. A capacidade de personalização de conteúdo e propaganda que mídias sociais possibilitam é extremamente superior à de jornais impressos. Um jornal impresso vai enviar um material com o mesmo conjunto de matérias, com as mesmas propagandas, na mesma ordem, para todos os seus assinantes. O que conseguimos fazer hoje com tecnologia é a customização em massa da entrega de notícias e mídia para usuários. Isso é potencializado pelo feedback imediato de saber em que links o usuário clicou, quanto tempo passou lendo um determinado artigo, além de diversas outras fontes de informação que podem ser agregadas. Um jornal impresso não tem como saber este tipo de informação (se o leitor abriu o caderno de economia, se leu todas as notícias, quanto tempo passou lendo uma notícia, etc) com o nível de precisão que uma rede como Facebook consegue ter.

      Bom, dito tudo isto, não entenda, assim como@abnermelanias:disqus colocou aqui embaixo, que estamos desprezando seu comentário. Longe disso, se este fosse o caso, nem teria me dado ao trabalho de ter escrito este longo texto aqui. Portanto, novamente reforço, obrigado pelo comentário e continue escutando o Contraponto, e deixando suas opiniões e contrapontos por aqui. 😉

      Grande abraço,

      Leo

      1. Oi Leo.
        Muito interessante essa sua comparação com a pá, dizendo que o meio também é o fim, e sobre buscar conscientizar as pessoas sobre o uso da tecnologia realmente é o melhor a se fazer, entendi o porque não optaram por falar sobre o “lado bom” da tecnologia.
        Você mencionou que fiz uma comparação entre facebook e jornal, mas não verdade eu não fiz, pois sei dos dados que podemos obter com a ferramenta (CTR, pessoas alcançadas, dados demográficos, etc.) e com o jornal não conseguimos essas informações, mas o que disse é que com ou sem mídias sociais acredito que o Trump iria se eleger, pois a equipe de Marketing dele se utilizaria de outros meios para transmitir a população a mensagem que eles querem ouvir, algo do tipo “o Trump protegerá nosso país e nossa população”. Só como uma comparação bem distante, o Hitler conseguiu disseminar suas ideias ao redor do mundo sem facebook, como ele fez isso eu não sei, mas penso que se uma pessoa tem um alto poder de persuasão e um microfone na mão (ou Twitter) ela poderá influenciar centenas ou milhares de pessoas.
        Ótimo trabalho de vocês!
        Sds.

  2. Acho que tem uma situação na minha vida que tem a ver com o assunto abordado:
    – O fato das pessoas da minha família, no grupo de whatsapp, não me parabenizarem pelo meu aniversário. Motivo: não tenho Facebook! Aí todo aniversário do pessoal, as pessoas vem naturalmente cumprimentando pela data natalícia, que o facebook lembrou (claro que sem ele, não lembro de data de aniversário de ninguém!). Mas é um fato interessante que a ausência minha de uma mídia social popular na família tenha me tornado um pouco “incógnito”.
    Tenho até perdido várias oportunidades de interação como promoções, grupos de discussão específicos, etc, por não estar nessa mídia. Imagina quem não tem acesso algum a internet!! Em alguns anos, será um inexistente.

    Muito interessante o papo! Parabéns.

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