Contraponto 010 – A morte da Crítica

Num mundo onde se há tanto para criticar, como separar os caprichos da opinião de uma crítica bem elaborada? O que é crítica? Por que existem tantos “críticos” de música e cinema (séries)? Como se tecem os laços que unem, ou não, crítica e mercado? Por que o meio cristão não possui, com raríssimas exceções, críticos sérios? Abner […]

16 de junho de 2016 01:44:03 Contraponto Download

Num mundo onde se há tanto para criticar, como separar os caprichos da opinião de uma crítica bem elaborada?
O que é crítica? Por que existem tantos “críticos” de música e cinema (séries)? Como se tecem os laços que unem, ou não, crítica e mercado? Por que o meio cristão não possui, com raríssimas exceções, críticos sérios?

Abner Melanias recebe Ricardo Oliveira e Rafael Porto do Catavento para conversarem sobre a morte da crítica.
Além disso, durante todo o papo, você ouvirá algumas SONORAS da entrevista que fiz com a premiada cineasta Sabrina Fidalgo.

1, 2, 3, COMEÇOU!!!

Expresso (podcast do Ricardo Oliveira)
Rafael Porto: músicas
Banda Alforria 
Alissa Wilkinson
Meu filme preferido

Sabrina Fidalgo Porta Curtas
Canal Curta
Festival Afreaka
Centro AfroCarioca de Cinema
Fidalgo Produções

 

 

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16 thoughts on “Contraponto 010 – A morte da Crítica

  1. Salve Abner.
    Eu devorava, cadernos de cultura e artigos com pontos de vista… rs
    Mas depois que percebi que muito do que era feito nos jornais e revistas não era tão diferente do que se faz nos comentários dos blogs e rede sociais fui parando.
    A arte da crítica, a arte da crítica é o que está em jogo. É sempre bom ler um texto bem articulado, só que agora esse negócio de só ler e pronto não dá mais certo. A crítica 2.0 é necessariamente coletiva.

    Abraço.

    P.S. Branco e Preto é coisa boa (e olha que eu nem gosto muito de instrumentos de teclas. rs.).

    1. @alexandreferreirasantos:disqus aguardo, com pouca expectativa, esse lance da crítica coletiva, hahahaha… Brincadeiras à parte, estamos no meio de uma transição maluca de comportamento e espero que não fiquemos velhos…
      =D

  2. Com relação aos filmes, eu costumo ler alguma crítica somente após ver o filme, é a maneira que mais funciona pra mim, pois gosto de ter a minha percepção inicial e depois contrapor ou afirmar ela através da crítica. Particularmente gosto muito das críticas do Pablo Villaça e não acho ele tão “técnico” assim, embora nem sempre concorde com a crítica dele. Com relação à música, eu não costumo ler crítica de álbuns, eu prefiro a “curadoria” de artistas que eu já gosto, através do que eles recomendam, através do que estão ouvindo, ou das influências de um determinado álbum do artista e por aí vai… Também gosto de listas temáticas, acho uma maneira ótima de recomendação. Enfim é isso, muito bom esse podcast.

  3. Expor nossas opiniões vai muita mais de pura subjetividade sobre qualquer tema,pois o mesmo exigira o mínimo conhecimento.Acredito o que permeia em nossos dias é uma falsa sensação comprometimento como aquilo que nos está sendo colocado e que temos a obrigação de tecer opiniões.
    Acreditar na morte da crítica é a maneira mais dura que temos vivenciado para demostrar nossos equívocos e “intrometimento” salpicado de insensatez e insensibilidade.Quer ao falar das coisas mais simples as mais complexas.
    Acredito que o propósito ,como bem explorado ,do podcast não foi a concentração do tema em torno do cinema e da arte e etc,mas sim como nos colocamos diante da vida e das circunstâncias.Qual é a minha crítica sobre mim mesmo ao cuspir baboseiras a torto a direito?Muitas vezes nem uma.
    Parabéns pelo podcast!

  4. Abner, muito bom. Quem quer episódios mais longos curte aqui, quem não quer só olha… hahaha

    Falando sério e pegando carona no comentário do Leo, eu penso que sim, para uma boa crítica precisa se ter um conhecimento prévio da intenção da obra e o do tema da obra. Se um desavisado assiste Planeta Terror, por exemplo, se não entender o gênero que o filme pertence, seu estilo e tals, pode achar uma bomba, não estou dizendo que é bom também). mas são gêneros. Até meu Velozes e Furiosos, quando se vai criticá-lo, tem que localiza-lo… e por aí vai

    bjo

  5. Incrível relato! O mesmo acontece para a música. Se antes comprávamos um CD na infância e éramos obrigados a ouvi-lo até acumular “mesadas” suficientes para comprar outro, hoje descartamos um disco com a mesma velocidade com que pulamos anúncios nos vídeos do Youtube. É preciso mesmo “namorar” uma obra, entender o contexto e avaliar a intenção até concluirmos algo sobre ela. Hoje, no entanto, pouca gente se dá ao trabalho de ouvir um disco inteiro, que dirá avaliar a sequência das faixas, os possíveis leitmotifs, etc.

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