BTCast 110 – Ira

Muito bem (3x), começa mais um #BTCast! Bibo e Mac recebem o pecador de plantão Abner Melanias para juntos falarem sobre o pecado capital da ira. Nesse episódio, saiba porque a ira é a causa de outros pecados, descubra a ira santa e entenda como ficar irado sem pecar. Links Comentados: Veja o infográfico contando a […]

14 de julho de 2015 01:15:25 BTCast Download

Muito bem (3x), começa mais um #BTCast! Bibo e Mac recebem o pecador de plantão Abner Melanias para juntos falarem sobre o pecado capital da ira.

Nesse episódio, saiba porque a ira é a causa de outros pecados, descubra a ira santa e entenda como ficar irado sem pecar.

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28 thoughts on “BTCast 110 – Ira

  1. Penso que nossa justiça própria. é um dos principais motivos dentre os quais nos iramos. Nesses momentos nosso cristianismo é esquecido e ai, deixa de valer o ensino de Paulo de que “ todas as coisas
    cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8:28).

  2. Essa série ta realmente muito boa. 😀

    (Juro que tentei não escrever textão hehhe)

    Quanto à diferença entre Raiva e Ira, há muita complicação nos termos mesmo.

    Etimologicamente ambos vem da ideia de ir em direção ao outro com violência. Raiva tem origem latina (rabia) e faz ligações com atos loucos de violência. Anger que seria a palavra em inglês também leva a este sentido de afogar, estrangular, acelerar. Já o termo Ira vem de ira ou nojo, que vem por sua vez da ideia de “mover-se rapidamente, paixão”. Rage no inglês segue a ideia de agir violentamente etc. No grego e hebraico nos textos que falam de Ira, as palavras me parecem (preciso ver mais) que são usadas tanto para Deus como para o homem. Em grego ela tem a ideia de “se levantar contra uma oposição.

    Na prática me parece serem tanto Raiva ou Ira sinônimos, apesar de eu usar raiva como algo mais animal e ira como algo mais humano (mais ai sou eu, uso pessoal). Porém é importante levantar o que há por trás da palavra, aquilo que não dá pra resumir com uma palavra, que é a diferença da Emoção e do Sentimento nessa história. (alguns chamam de emoções primarias e secundárias)

    Emoção de Raiva/Ira é um ato natural, presente nos animais inclusive, com a função básica de preparar o corpo para o confronto com a presa ou com o predador, já que, no caso da presa, se ela não fugir terá que lutar. É explosivo como toda emoção e cada como tal dura de 2 a 3 segundos por impulso. Ela pode diminuir ou aumentar a cada impulso emocional dependendo do conjunto de sentimentos, sensações, pensamentos etc.

    Os sentimentos envolvem mais o cognitivo e são mais longos, você consegue até lidar com eles. Talvez ai esteja a questão. Irar e não pecar talvez seja uma orientação para que quando você for se indignar com alguma situação, até se preparar para luta (raiva, ira), pois pode identificar em tal situação uma ameaça a si, mas não pode deixar essa emoção aumentar ou dominar, incentivamendo sentimento como ódio, sadismo, cólera, rancor ou até mesmo sensações como alívio ou prazer. Assim como a tristeza é uma emoção natural e que se cultivada de forma consciente ou não pode levar a sentimentos que vão de um pensamento sobre a solidão até uma depressão profunda (não só ela óbvio), a raiva/ira se cultivada pode levar ao ódio e violência com muita facilidade. Enfim, raiva/ira leva a agressão em alguma medida e geralmente quando não estamos falando de sobrevivência, por questões que poderiam ser resolvidas de outra maneira.

    Há religiões orientais que veem a raiva somente justificada na defesa do próximo, o que parece ser bem próximo da observação que podemos fazer da conduta de Jesus Cristo, que apenas teve um momento de ira registrada na defesa de outros. Se Deus pode se irar pois pode fazer justiça e nós não podemos fazer justiça com nossa ira, dá para concluir que, Deus se ira (não como nós pois temos corpo e temos um processo químico para isso) não por estar ameaçado ou precisar se alimentar sustentar, mas porque a sua Justiça defende o injustiçado e o ser humano (animal) opressor entende a linguagem da raiva profundamente sentindo medo quando tal raiva é a raiva do ser mais ameaçador do universo.

    Fico com os atos de Luther King que mesmo ciente da raiva que a opressão aos negros causava nos negros, pregou o controle dela como arma de resistência. Aquele que não é fraco não precisa se irar, não precisa nem ser violento, pois não precisa se defender fisicamente, seus atos e atitudes com autoridade mostrarão um poder maior.

    1. Ah, o entendimento de uma palavra que me ajudou a controlar minha raiva foi a palavra “Longaminidade”. Eu pessoalmente descobri com o tempo que me iro fácil com algumas pessoas e não tinha consciência disso.

      “…Aprendendo a lidar com pessoas difíceis. A palavra grega “makrothymia”, longanimidade fala da paciência com pessoas difíceis. Se “hupomone” trata de paciência com circunstâncias, “makrothymia” trata de paciência com as pessoas. “Hupomone” é a paciência que não pode ser vencida por nenhuma circunstância; “makrothymia” é a paciência que não pode ser vencida por nenhuma pessoa” Trecho do livro “Colossenses – A suprema grandeza de Cristo, o cabeça da Igreja” do Hernandes Dias Lopes.

  3. Caras, excelente! Ouvindo o cast, lembrei desse texto: “a ira do homem não produz a justiça de Deus.” (Tiago 1.20). Abraços!

  4. Essa série é demais, preciso escutar os antigos. Agora acho que tem diferença entre raiva e ira. Pra mim a raiva é mais por dentro, a pessoa fica o dia todo com raiva de alguma coisa, se ela não deixar a raiva, vai explodir e virar ira. Sentimos raiva no dia a dia quando acontece alguma coisa que não gostamos, mas se alimentá-la se transformará em ira.

  5. Manos, primeiramente muito obrigado pela (por que não?) homenagem ao falarem do infográfico ai no programa. Foi muito prazeroso poder reouvir tantos programas e acompanhar novamente a história de vocês. Tenho sido muito abençoado nestes anos de ministério, e fico feliz em poder ajudar de algum jeito – e ainda mais com a generosidade do agradecimento de vocês.

    Sobre o programa… Fazia um tempo que não sentia um arrependimento tão grande em ver meu pecado exposto. Estava há um tempo caminhando na ira, cheio de justiça própria, tendo dificuldade para ver que sou tão pecador quanto aqueles com quem me irrito – e se Deus me perdoa… Ouvir este programa foi como pegar uma chuva forte, inesperada, que arranca de mim a sujeira, e depois ver o sol nascer e secar minha pele limpa.

    Que Deus abençoe o ministério de vocês. Continuem em frente!

    Abraços.

    PS: Sobre os colaboradores que estavam errados no info, posso fazer uma versão Corrigida e Atualizada dele – com direito a notas críticas mostrando as diferenças nos manuscritos fonte, para o mais exigentes.

  6. Parabéns, galera!!! Muito bom o assunto e o modo como foi abordado.

    Só estar ouvindo vocês com o Abner já foi bem legal.

    Sou dos caras que tenta segurar a minha ira, e seguro bem, tenho raros momentos de estouro, infelizmente quando isso acontece não é nada bom. A minha tristeza é que a minha natureza é mais para o desprezo (como vcs disseram no episódio) me pego muito nisso, e esse desprezo é descomunal quando uma pessoa me magoa. Não apenas me afasto, mas ignoro a existência…é tenso isso dentro de mim, luto contra sempre.

    Abner que é um amigo mais próximo conhece este meu lado.

    Grande abraço gente e obrigado por me trazer isso, preciso orar e melhorar.

  7. Oá senhores…

    Pode parecer estranho, mas eu acho que nunca comentei em nenhum podcast de vcs.
    Eu sou o Cristiano Barba de outros podcasts e gostaria de ressaltar que o podcast de vcs é o UNICO (e que me perdoem os amigos de outros) podcast cristã que eu ouço na atualidade, talvez por preguiça de procurar outras coisas, mas tambem por causa do saco cheio com o mimimi em loop que é a maioria dos cristãos na internet (twitter, a OUTRA REDE SOCIAL, podcast, blog, vlog, etc…)

    O tema foi fantastico e acredito que deverão ser feitos novos programas sobre o tema, pois ainda tem assunto pra falar…

    uma referencia interessante para usarem, numa nova oportunidade, seria o texto do filosofo romano SENECA, que trata dessa questão.

    LUCIUS ANNAEUS SENECA, Foi conselheiro de Nero, orador, advogado e primeiro representante do estoicismo romano, escola filosófica voltada às questões morais. Suas idéias estavam centradas no desapego aos bens materiais, na busca pela tranqüilidade da alma, na aceitação serena do destino, na harmonia com a natureza e na brevidade da vida humana. Tutor de LUCIUS DOMITIUS AHENOBARBUS, o futuro imperador Nero, quando ainda tinha 12 aninhos. Ora, não é de se estranhar que um cara que precisa conviver com NERO tenha tanta preocupação com o tem IRA, visto que desde muito novo, o jovem futuro imperador já apresentava sinais de ser um psicopata homicida.

    Um homem com poderes absolutos, tomado pela ira é um potencial destrutivo terrivel e vendo essa situação, Seneca foi ao encontro, no objetivo de abranda-la. Dessa busca, entre outras coisas, surgiu o livro “A mais terrível e furiosa das emoções” no qual não a julga como um rompante irracional, mas como um problema filosófico que pode e deve ser tratado pela via das argumentações. A ira é fruto de ideias racionalizadas que temos, ideias muito otimistas que não são correspondidas.

    Na ira, sentimo-nos surpresos e injustiçados. O que Sêneca diria é que, por exemplo, que as confusões e barbeiragens no trânsito não são injustas, nem surpreendentes, mas um fato previsível da vida. Quem se irrita com elas tem expectativas erradas em relação ao mundo.

    Logo, se formos mais pessimistas, nossas expectativas ao mudo cairiam ao chão e tudo que acontecer, não geraria tanta ira nos nossos coraçõezinhos. Quem fica puto, na verdade apenas está com expectativas erradas sobre o mundo, alem de que, se nos concientizarmos de que nada pode ser feito, o descontrole perde a razão de existir…

    A raiva é fruto de acharmos que o que queremos deve SEMPRE acontecer ou ainda que podemos manipular o mundo de maneira a ele ficar do jeitinho que a gente gosta.

    Ele cria uma alegoria:
    Somos como cachorros amarrados a uma carroço, sempre que a carrosa esta parada temos uma area que podemos percorrer, as limitado pelo tamanho da corrente da coleira, contudo, quando a carroça anda, é melhor andarmos do lado dela para ão acabarmos morrendo estrangulados. No entanto, nós, humanos, temos uma vantagem diante dos cachorros, nos temos noção de que algumas ocisas não mudam, nem nunca mudarão, por conta de nsa conciencia… Não possamos mudar algumas coisas, mas podemos mudar nossas atitudes diante delas e é isso, para Seneca que confere ao homem, a LIBERDADE.

    “A prosperidade alimenta o destempero”.

    Sêneca conheceu um certo Vedius Pollio, alto funcionário do governo, que certa vez deu uma festa. Um escravo encarregado de uma bandeja com copos teve o azar de tropeçar e derrubar a bandeja. Vidius Pollio ficou tão furioso que mandou atirar o escravo num tanque cheio de lampreias, para que fosse devorado vivo. O que aconteceu na análise de Sêneca foi que Vidius Pollio vivia num mundo onde copos não se quebravam.

    quanto mais grana, mais raiva, pois o rico acredita que o dinheiro vai lhe proteger de qualquer tipo de surpresa… Seneca acredita que devemos estar esperando, pois merdas acontecem… Se estivermos espertos às possibilidades de merdas, a raiva irá diminuir, gradativamente,

    -=-=-=-=-

    Outra coisa que gostaria de ressaltar é a coragem do mano BIBO em defender o direito de manifestação publica de afeto por parte de homossexuais. Assim, como alguns podem saber, eu não tenho muito problema com isso, mas vivo numa realidade eclesiastica completamente diferente. Ao afirmar isso, o Bibo coloca em risco seu sustento, visto que muitos dos que colaboram com $$$ para o projeto, com certeza absoluta, se sentirão contrariados…. Essa atitude do bibo só mostrou o quanto ele está mais interessado pela VERDADE e JUSTIÇA do que pela grana que recebe… Pelo menos essa é minha modesta opinião.

    Parabens pelo tema, Parabens pela coragem, e vida longa ao BIBOTALK!

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