As mudanças constantes no mundo e os diferentes grupos culturais que se formam nos fazem refletir sobre quem somos e qual nossa identidade. Mas a nossa identidade e nossa essência seriam algo que pode ser tirado, mudado ou trocado – como uma peça de roupa?
Frequentemente os cristãos se veem em meio a conversas sobre indumentária, roupas e acessórios; e termos como efeminada, gospel e decência sempre aparecem.
Proteção, pudor, demonstração de sensualidade, adorno, diferenciação simbólica, filiação social ou individualização: quais são os reais motivos pelos quais nos vestimos?
Compreendendo o conceito indumentária e a comunicação transmitida através do vestir, a importância da roupas em diferentes grupos culturais e como o surgimento da moda, com a Revolução Industrial, influenciou o mundo e a cristandade. Andrea Menezes, Silvana Silva e Tatinha Vidal conversam sobre esse curioso tema, visando desmistificar boatos e trazer informações verdadeiras através de embasamentos histórico, teórico e técnico, a fim de que a Saúde da Igreja seja preservada e mantida.
Vitrine: Giancarlo Marx
Participação especial: Gabi Meirelles
Edição: Rogério Moreira Jr
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Referências
Sites
- Santa Costura de Todos os Santos (site, instagram)
- Moda Church – Performances e produções estéticas do vestir feminino em igrejas evangélicas cariocas (artigo em pdf)
- Qual é o dress code ? Moral e juízo estético no vestir feminino evangélico (artigo em pdf)
Artigos
- BARTHES, Roland. Imagem e Moda. Trad. Ivone Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
- STEFANI, Patrícia da Silva. Moda e Comunicação: a indumentária como forma de expressão. Juiz de Fora: UFJF, FACOM, 2. sem. 2005, 90 fl. mimeo. Projeto Experimental do Curso de Comunicação Social.
- SANTO, Agostinho. Sobre a doutrina cristã. Liv 11, Cap 1.
- JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: O Manual do Estilista. COSAC & NAIFY.
- EPITETO, Entretiens. In: Les stoïciens. Paris, Gallimard/Pléiade, 1962.
- SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. Payot.
- POLLINI, Denise. Breve história da moda. Editora Claridade, São Paulo, 2007.
- COX, Barbara. et al. Última moda: uma história ilustrada do belo e do bizarro. Publifolha. São Paulo, 2013.
- ANAWALT, Patrucia Rieff. A história mundial da roupa. Editora Senac São Paulo. São Paulo, 2011.
- CEZAR, Marina Seibert. A estética como comprovação da devoção. Revista Dobras. Estação das Letras e Cores. São Paulo.
- ALVES, Rita de Cássia Gonçalo. Moda Church – Performances e produções estéticas do vestir feminino em igrejas evangélicas cariocas. Mosaico – Volume 7 – Número 11. Rio de Janeiro, 2016.
- ALVES, Rita de Cássia Gonçalo. Qual é o dress code ? Moral e juízo estético no vestir feminino evangélico. Rio de Janeiro, 2016.
- FOGG, Marnie. Tudo sobre moda. Sextante. Rio de Janeiro, 2013.
- ANAWALT, Patricia Rieff. A história mundial da roupa. Editora Senac. São Paulo, 2011.
- LEVENTON, Melissa. História Ilustrada do vestuário: um estudo da indumentária, do Egito antigo ao final do século XIX, com ilustrações dos mestres Auguste Racinet e Friedrich Hottenroth. Publifolha. São Paulo, 2009.
Ficaria feliz em não sermos “marcados” ,kk, pelas roupas,nem pelos trejeitos ou timbre de voz,na verdade deveríamos ser uma Geração do reino e optarmos pelas características do Reino,tipo: Não odiar o seu irmão.Mas só foi um coments sem ainda ter ouvido.kk.baixando.
eita, volta ai e diz o que achou depois de ouvir! Abraços mano!
As roupa não tem um fim em si mesma e não serve de termômetro de espiritualidade.Pra mim é escamotear, muito vezes, um vida que não comunga com a palavra.Por exemplo,sou da AD e pareço causar estranheza pelo uso de barba. O uso e costumes,que são necessários e não sou contra, acabam virando motivo de pecado.Se o uso de tal costume me torna religioso o bastante para me prender um vida que não excede a dos fariseus ele se torna descartável. Agora,constranger o irmão pelo uso da barba não se trata de um irmão néscio,mas sim legalista. Assim como uso de bermuda e tal. Já levei indiretas pelo o uso.O produzir fruto dignos de arrependimento difere totalmente do conceito de santidade imposto e ensinado por muitos.
.A própria gravata,como representação de espiritualidade”,se tornou uma coleira religiosa.Existe hoje um certo abuso religioso que coloca o cristão como culpado pelo não uso daquilo que deveria ser bons costumes.Sim,estar em um contexto existe a necessidade obedecer suas práticas,mas cá entre nós,a palavra sobrepõe a tudo isso.
Ser inconveniente ao não uso de certos costumes te coloca no banco do réus,ao ponto de considerado culpado.Não entendo como em um contexto cristão u uso de tal indumentária é pecado e no outro não. Como posso afirmar isso.E meu irmão da outra denominação? Ele irá para o inferno? Muitos pensam assim,fora daquilo que a bíblia realmente nos ensina.
Muitos confundem Doutrina e costumes. Veja que John Stott diz em seu livro Cristianismo Equilibrado:
“Quando resistimos a mudanças- sejam elas na igreja ou na sociedade devemos perguntar-nos se são na realidade, as Escrituras que estamos defendendo (como é nosso costume insistir ardorosamente) ou, se ao contrário, é alguma tradição apreciada pelos anciãos eclesiásticos ou de nossa heranças cultural. Isto não quer dizer que todas as tradições, simplesmente por serem tradicionais, devam a qualquer custo ser lançadas fora. Iconoclasmo sem crítica é tão estúpido quanto conservantismo sem crítica, e é algumas vezes mais perigoso. O que estou enfatizando é que nenhuma tradição pode ser investida com uma espécie de imunidade diplomática à examinação. Nenhum privilégio especial pode ser-lhe reivindicado.
Enfim,parabéns pelo podcast meninas.
Dica de texto:
https://teologiapentecostal.blog/2017/02/18/samuel-nystrom-contra-o-legalismo/
Baita text, hein?
Pra compensar meu sumiço .kkkkkk
Agora vê se aparece lá no FdÉ… =P
ok.kkkkkkkk
Oi meninas! Amo o Lado a Lado. Parabéns pelo podcast. Sobre a relação entre roupa e e moral citada em 01:12, na minha opinião é interessante pensar no que Paulo fala em I Cor. 8:6-13 até I Cor 9 que é bem radical. É uma análise interessante sobre você poder fazer ou usar, mas subjugar sua vontade por amor ao outro e à Deus. Você sabe que ao usar a camiseta com estampa de caveira não influencia sua vida espiritual em nada, mas o irmãozinho fulano vai se escandalizar, então não use por amor a ele. Vejo que isso se aplica a bebidas alcoólicas, tatuagens e outras questões. Não é a relação entre nós e a roupa, mas na relação dos “fracos na fé” com a imagem que estamos passando. É o que compreendo do que Paulo quer dizer nestas passagens. Claro que a roupa não deixa ninguém mais santo, mas ela pode ser instrumento de escândalo, com certeza.
Poisé, esse texto serve pra tantas coisas, né… As vezes em nome da liberdade nós podemos simplesmente ferir os outros.
Esperava uma conversa bem diferente, parabéns meninas! Só acho que todo cuidado é pouco ao entrarmos no assunto “Cuidado para não fazer o homem pecar”, é muito comum esse discurso, mas sempre esquecemos que o homem pode fazer a mulher pecar também seja na vestimenta ou no modo de se comportar.
Claro, pode sim – até como a Silvana falou no programa, das roupas que alguns podem usar pra tentar seduzir as meninas – ou nem as roupas, mas o jeito de falar, de abraçar… E infelizmente tem alguns que podem fazer isso mais pelo prazer de ver uma mulher se apaixonando do que por um desejo sincero de cortejar.
Olá meninas. Tenho que ser sincero e dizer que baixei o episódio mais por gostar de vocês do que por me interessar pelo tema em si. Achei que não ia gostar muito, entretanto, ouvi hoje e achei o máximo. Informações muito interessantes e importantes. Bacana pra levantar alguns pontos importantes no debate sobre o modo de vestir do cristão! Em resumo, o pod foi uma grata surpresa. Isso fora a qualidade de vocês como apresentadoras, que vem aumentando bastante em pouco tempo.
Um abraço!
Poisé Bruno, as gurias arrebentaram mesmo. Abraços!
Ótimo episódio gurias! Sem palavras, muitas reflexões ouvindo esse podcast.
Abraço
EddieTheDrummer (PADD)
Valeu por ter aparecido ai, mano!
Como estamos na era dos extremistas (coxinhas e mortadelas por exemplo) a roupa também segue esse destino nas igrejas, ou se permite tudo, afinal não podemos ser preconceituosos e cada um veste o que bem entende, ou se proíbe tudo e toda novidade ou algo que está na moda é “do diabo”.
http://istoe.com.br/388812_PADRE+FAZ+DESENHO+EM+IGREJA+BANINDO+ROUPAS+INDECENTES+/
Sempre volto nesse Lado a Lado só para ouvir a Ana Paula falando das vestes proféticas… hilário, rio muito, mas por dentro.