Fora do Éden 003 – Temer pede orações, Heavy Metal, infanticídio e 3º templo

Mais um episódio do Fora do Éden, aprofundando as notícias que tem a ver com os cristãos. Saímos do paraíso, e nossa marcha passa por Jerusalém (o que aconteceu como Monte do Templo? Por que os judeus não constroem o templo deles no lugar das mesquitas?). Indo para os confins da terra, vemos que a […]

17 de maio de 2016 01:30:14 Fora do Éden Download

Mais um episódio do Fora do Éden, aprofundando as notícias que tem a ver com os cristãos.

  • Saímos do paraíso, e nossa marcha passa por Jerusalém (o que aconteceu como Monte do Templo? Por que os judeus não constroem o templo deles no lugar das mesquitas?).
  • Indo para os confins da terra, vemos que a Jocum foi processada por um documentário que mostra o infanticídio (qual a acusação?).
  • Em Itajaí, o presidente interino Michel Temer aparece num vídeo, ao lado do Marcos Feliciano (Temer não era satanista? Devemos orar por ele?).
  • E se o ambiente fica escuro e um homem de cartola aparece cantando, segure seus preconceitos: Alice Cooper abriu um ministério cristão (como ele pode lidar com essas duas carreiras?)

Participantes: Cacau Marques, Erlan Tostes, Rogério Moreira Jr. e Alexandre Milhoranza

Convidado: Daniel Douek, cientista social judeu.

 

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Links no episódio.

Michel Temer pede orações de evangélicos em vídeo

Ex-ídolo do heavy metal funda ministério cristão

MP de Rondônia processa Jocum e ATINI por documentário sobre infanticídio

Bono Vox e Eugene Peterson gravam documentário sobre os salmos

Instituto abre seleção de sacerdotes para o terceiro templo


23 thoughts on “Fora do Éden 003 – Temer pede orações, Heavy Metal, infanticídio e 3º templo

  1. Se um dia rolar um quadro pra repórter Mirin é só chamar o @Thiago_Ibrahim:disqus .kkk.Foi a primeira com que me veio a mente nesse ep.kkkk.Baixando.

    1. Eu poderia rir também – mas do alto dos meus 1,62 de envergadura moral… Bem, acho que este posto está preenchido!

      =P

  2. Muito bom mais uma vez (mais um podcast pra me deixar viciada rs)
    Essa oração do Temer (música incidental do “Fantasma da Ópera” ao fundo) me lembrou um episódio em minha igreja no último domingo. Ao final do culto o pastor apresentou um rapaz como “ex-Jocumeiro” que o procurou pedindo oração já que decidiu entrar para a política. “Irmãos, mesmo depois de conversar muito com esse moço o trago para que oremos; ele disse que entende estar cumprindo a vontade de Deus ao entrar para o cargo ********, então pede que oremos por ele. Já lhe avisei que hoje todos orarão, mas daqui por diante um grupo vai orar e outro vai cobrar seu trabalho e integridade, vai pegar no seu pé, e vai exigir dele postura correta, até porque na minha igreja ensino que crente não vota em crente, crente vota em gente que trabalha direito!”. Por quê o Temer vai pedir oração ao M******* ou ao F********? Porque estes lhe afagam o ego e lhe convém. E isto, como vcs citaram, aconteceu com a Dilminha, que foi à Aparecida e também recebeu as santas brasileiras em seu gabinete (Santa AP, Santa F Brum, Santa Bispa SH, Santa Eis****, Santa VM) em 2013 e 2015, mesmo com declarações anteriores de que não cria em um Deus, mas em uma deusa-mãe que era a entidade superior do universo”. Não é de hoje que se flerta com a religião para agradar a “família tradicional brasileira”. A pergunta que me faço é quando o jogo virará, e se associar à religião será proscrito. Meu palpite? Antes do que imaginamos.

    Sobre a questão da postura atual no infanticídio indígena, bem, esse dilema missionário não é novo, e talvez o caso mais célebre no mundo moderno foi a imputação ao missionário inglês William Carey, de responsabilidade direta na abolição do “suttee”, costume ancestral de queimar a viúva viva com os restos mortais de seu marido no velório, na Índia. Esse talvez seja um caso bem documentado de como a Igreja trabalha pela postura de manutenção da vida. Mas não bastava deixar a viúva viva e na penúria, houve toda uma luta com engajamento dos missionários, que durou anos, e resultou numa mudança de paradigma, onde a ilegalidade do costume foi se somando a novas gerações para as quais aquilo perdia o sentido (ou ganhava o sentido verdadeiro). Se o infanticídio ainda é um costume arraigado em algumas comunidades indígenas, o trabalho missionário pode lutar por uma mudança, mas sem manipulação sentimentalóide ou imposição irracional, estratégias de muitos.

    Desculpas pela extensão do comentário. Mais uma vez parabéns aos participantes do episódio.

    1. Opa, não precisa pedir desculpa pelo tamanho não – longe disso.

      Sobre o que o seu pastor disse: poisé, que a gente tenha pessoas trabalhando lá, não numa pegada messiânica, do “homem que vai mudar o Brasil”, mas como trabalhadores honestos que vão servir numa área da comunidade. Não como o “crentão”, mas como o bom político. Tomara que ele siga um bom caminho, e consiga os votos da rapaziada.

      Sobre esse caso do William Carey, não conhecia não. Interessante.

      Abraços!

  3. muito bom o podcast gostei principalmente dos esclarecimentos sobre a situação da Palestina e Israel que normalmente temos informações bem razas sobre o assunto…

    1. Poisé cara, o Daniel arrebentou. Se quiser ouvir mais dele, dá uma olhada ali no xadrez verbal sobre jerusalém – está bem esclarecedor.

  4. Muito bom esse podcast, ele abri o campo de visão intelectual e espiritual das pessoas !! Parabéns para vocês galera do bibotalk ! Que DEUS continue abençoando vcs !!

  5. Tenho só 17 anos, kkk , mas gosto muito de ouvir podcast de vcs e estou tendo muitas hemorragias nasais. Venho aqui para sugerir para vcs como um tema possível dos próximos Fora do Eden, o aborto. Tema o qual tem sido pouco discutido e tratado atualmente com uma base teológica consistente. Fica a Dica.

    1. Fala Paulo. Obrigado por acompanhar o programa!

      Então, esse lance do aborto uma hora ou outra deve aparecer por aqui – até porque o novo ministro da saúde já disse que quer ouvir a Igreja em relação a isso. De certo modo, o que falamos nessa edição sobre os índios pode servir também para essa discussão: vale a pena, em nome do respeito, permitir a morte de crianças? Se bem que a discussão provavelmente vai ser se os fetos contam como vidas humanas.

      Abraços!

  6. Quando vi Heavy Metal na chamada do episódio pensei: Milhoranza.

    Quero ouvir mais sobre a relação entre metal e cristianismo mano, ou no btcast ou no contraponto. He he he.

    A participação do Daniel Douek foi sensacional!

    Rogério, que tal um post lá no grupo do fb.com pra gente compartilhar notícias que de repente podem servir para o Fora do Éden?

    Abraço a todos.

    1. Você fala no grupo do BTCast no face? Olha, era uma boa – mas enquanto isso pode ir mandando para o [email protected] também.

      Obrigado pelo comentário, cara. Sim, o Douek acrescentou muito para o programa.

      Abraços!

  7. Fiquei triste com esse processo em cima da JOCUM. Tenho trabalhado com alguns deles, e posso afirmar que são um ministério abençoado e abençoador. Fiquei mais triste com a história dos índios e da menina Hakani. Pesquisei um pouco e deu pra ver que, apesar de ser uma coisa cultural, nem todos os -índios que participam disso tem prazer nessa tradição. Lembrei-me até de um missionário inglês cuja intervenção, no séc XVIII na India acabou com um costume hindu, creio eu de queimar viúvas junto aos seus maridos recém falecidos. Ele interviu diretamente na cultura para mudar um costume contra a vida. Talvez a aplicação seja a mesma aqui.

    Pô, e sensacional a explicação do Daniel. Tá faltando um cast sobre judaísmo hem….olha aí!

    1. Olá Victor, obrigado pelo comentário!

      Poisé, o comentário da Silvana ali abaixo fala um pouco desse caso – parece que foi o William Carrey que fez esse trabalho. É muito fácil pensarmos que as pessoas de dentro da cultura estão “ok” com o que passam, mas as vezes não percebemos que muitas pessoas ali podem querer mudar, mas não ter o apoio para ir contra a sociedade.

      E, sim, foi muito boa a conversa com o Douek. Fico torcendo para aparecer mais algum assunto envolvendo o judaísmo para chamarmos ele para trocar uma ideia.

      Abraços!

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