“Jogos Vorazes”, “Maze Runner” e “Divergente” representam um tipo de literatura que ultrapassa páginas para se tornarem produtos bem pensados de marketing e capazes de atrair adolescentes e adultos oferecendo entretenimento e em contrapartida, alguns questionamentos. Qual o problema das distopias adolescentes? Porque, apesar das diferenças, esses títulos trazem estruturas narrativas similares? Qual o efeito Katniss em nossa realidade?
Abner Melanias recebe Rebeca Guedes, Eduardo Silveira (PADD) e Erik de Oliveira (Los Nachos) para discutirem “Qual a nossa relação com esses livros?”, “Como são criados os mundos nas distopias adolescentes?”, “Quais os significados e simbolismos?”, “As distopias são uma representação do presente, da “realidade” de hoje?” e “Qual a crítica social e possível linha política do autor(a)?”.
Além disso, durante todo o papo, você ouvirá algumas SONORAS da entrevista que fiz com Cecília Garcia Marcon, do Literatortura e podcaster no 30:MIN
1, 2, 3, COMEÇOU!!!
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Já ouvindo.
Gostei da vitrine.
Foi o CAIO DUARTE quem fez!!!
Eu tb achei INCRÍVEL!!!
Bom o debate, sou fã de distopias, mas não consigo me interessar por essas novas distopias. Talvez seja minha idade,mas os romance aparentam ser tão grandes quanto as questões sociais e políticas. Mas vejo meus alunos extremamente interessados por esses livros, aí acabo indicando os antigos.
Faço o mesmo @nitoxavier:disqus indico drogas mais pesadas! =D
E curto muito a Cecilia Garcia Marcon e recomendo muito 30:MIN.
Eu sou #teamCecilia tb rsrsrsrsrsrsrs
Fala, cabras! Muito bom o papo! Não sou um consumidor dos livros, mas já vi alguns dos filmes. Tenho sempre a sensação de que estou vendo um remake da mesma história. Uma outra impressão é que se gasta muito fôlego e chega-se ao final sem nenhum – falando da perspectiva dos filmes. Sempre uma sensação do tipo te empodero e depois te coloco pra ser dona de casa (caso de Jogos Vorazes). Parece, em certa medida, destoar de todo o resto. A paz é sempre abrupta, imediata, como produto pronto e acabado. Enfim, pode ser só mera impressão! Um xêro e inté!
Pois é @ivandro_menezes:disqus compartilho dessa sua desconfiança. Nem sei se é de “distopias” que estamos tratando, rsrs… afinal, acaba “tudo bem”. 😉
Muito boa a reflexão realizada por vez e realmente nem tudo é belo. Tem muitas questões que deveria nos preocupar que caminha junto com muitas literaturas de hoje. Creio que nenhum livro é inocente e sem proposito. Novamente parabéns pelo programa tudo esta excelente!
Exatamente @luciosantoscarvalho:disqus nenhum texto é isento de ideologia. NENHUM! Por isso, a importância de se levantar a questão.
VALEU!!!
Quando vi o tema do podcast fiquei animadíssima! Eu gosto muito de distopia enquanto temática. Sou dessa geração Z (odeio esses rótulos) mas li Admirável Mundo Novo antes de ler Jogos Vorazes, podem me encaixar na “fora da curva”, eu vi o primeiro filme de Jogos Vorazes e depois li o livro, a temática e o tom da história é que me pegaram. Pensei assim, naquela época: “UAL! Finalmente uma história para adolescentes que contempla crítica social, romance, protagonismo feminino e questionamentos existenciais.”
Achei o pod muito bom, gostei das ponderações, acho que é complicado discernir o que é boa ou má literatura, mas posso dizer que em termos de representatividade precisamos agradecer as distopias adolescentes.
Sobre o futuro, eu acho que a partir de agora, nós vamos (espero) evoluir para traçar personagens melhor escritos e sem tanta desigualdade representativa e cultural. E olha, ouvir a galera falar que livro com protagonismo de minorias é o que dá dinheiro, me deixa bem feliz, poxa, que ótimo! haha
A única coisa que me incomodou foi bem no comecinho, na hora de traçar o perfil desse adolescente. É uma tarefa complicada, claro, mas queria dizer que esse suposto individualismo que atribuem a minha geração é questionável, rs.
Beijos de luz <3
@biancarati:disqus vc tem toda razão no ponto que tocou: sobre o perfil desse adolescente.
O erro foi meu. Na realidade, nem acredito que exista uma média boa para traçar parâmetros que sejam comum à pluralidade que acompanha essa geração. Mais que isso, não existe “o” adolescente e sim “os”. Eu deveria ter formulado melhor a questão. Obrigado por isso, viu?!
BJAUM!
Posso estar enganado, mas achei que Cecilia (ela foi a mulher dos sonoras, certo? rs) tratou com um certo desdém a questão. Li toda trilogia de Maze Runner e de Jogos Vorazes, e de forma nenhuma eu considero ter lido “um livro só”. Em jogos vorazes a proposta de criticar um sistema é bem clara, já em Maze Runner fica sempre a dúvida se o sistema é bom, se os fins justificam os meios.. Em Maze Runner o protagonismo não é feminino, a sociedade não é dividida em “classes”, entre muitas outras diferenças. Não acho que Suzanne Collins tinha a intenção de criar uma Katniss carismática e heroína, porque isso não caracteriza o adolescente. Ele não é um heroi, alguém que está a postos para “vencer o inimigo e salvar o mundo”, tudo que ela fez foi pra salvar a si e as pessoas que ela amava, e não por um propósito maior. Vejo que Suzanne tornou Katniss uma personagem extremamente condizente com o adolescente atual. Enfim, não sou um militante contra a apreciação e conhecimento dos clássicos mas também sou completamente contra a turma do “no meu tempo”, é engraçado que eu já vejo gente da minha idade (tenho 22 anos) dizendo que “no seu tempo” a infância era mais legal, etc… Tudo isso só me faz lembrar o que Belchior disse: “Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”.
Acredito, Enedy, que possa ter sido uma impressão realmente. A Cecilia nos ofereceu um contraponto bem interessante: uma outra forma de ver a problemática tratada. É claro que não se trata de “um livro só”, existem diferenças como vc mesmo citou.
A provocação de nossa convidada aponta para uma análise estrutural da escrita literária nesse segmento, apesar dos pontos divergentes, a forma (e não o conteúdo) é o mesmo, o tal de ser um livro só…
Enfim… é importante ter vozes dissonantes para compor um tecido harmônico mais rico, não?!
Abraço!!!
Nossa sensacional adorei o podcast sobre estes assuntos, falar ou lidar com adolescentes é muito gratificante, e nada melhor do que entrarmos no mundo deles, entendeu porque gostam de tais livros, séries e filmes .
Não criticar e dizer que não presta, achei muito interessante o que a Cecilia disse se o adolescente perceber que vc quer disciplinar ele, ele não aceitar suas opiniões. Tem que saber dialogar com eles .
Por isso vocês estão todos de parabéns .
É isso mesmo @vanusawallace:disquso caminho fácil é partir para uma crítica rasa.
Continuemos a dialogar… 😉
VALEU!
Obrigado pelo convite @abnermelanias:disqus Foi um prazer participar desse programa, apesar de, como comentei, não estar tão por dentro dos livros, apenas dos filmes 😛
Abraço
EddieTheDrummer (PADD)
@eddiethedrummer:disqus obrigado VC por participar!!! Eu curti pra caramba. VALEU!
Estava ouvindo o podcast e me perguntando qual afinal seria o problema das distopias adolescentes. Acho que fisguei a resposta depois da metade do programa, e que o problema seria entender porque faz tanto sucesso e gera tantas imitações. Bom, acredito que o motivo do sucesso é que as histórias dialogam eficientemente com as dúvidas e anseios dos leitores. Quanto à febre de cópias que vem na onda, esse é um fenômeno que percebo acontecer com TODAS as novidades literárias que alcançam grande sucesso. Então o problema aí não estaria nas distopias adolescentes, mas no mercado editorial como um todo.
Mas temos que lembrar que em contraste com os eventuais problemas, estas obras também trazem benefícios. Estamos falando de públicos que estão abraçando a leitura e que não o fariam se não fosse por essas obras. Pode ser uma porta para ler outras coisas, se não, pelo menos já é uma iniciação à leitura. E são oportunidades para que estas pessoas encontrem paralelos entre o universo ficcional e a realidade, o que pode incentivá-los a tomar posicionamentos saudáveis para suas vidas e para a sociedade.
Consumi Jogos Vorazes somente pelos filmes (me parece que o foco aqui é a literatura), e embora eu estivesse no início resistente à história, fui cativado justamente pela abordagem social proposta pela história. Nesse aspecto achei muito bom.
Aproveito para citar um personagem, dos quadrinhos e cinema, que me fisgou e inspirou na infância e juventude: Superman. Um personagem que além de ter vários paralelos com Cristo, coloca-se como uma figura de inspiração a humildade, honra, justiça e socorro a quem necessita. Um personagem que mesmo sendo poderoso, está disposto a se sacrificar por um bem maior. Uma sinalização de que podemos ser, não super, mas heróis. Será que a Katniss não inspira também uma parcela do seu público?
Abraços!
@CristianoAlm:disqus obrigado por este comentário. Logo na segunda frase vc acerta em cheio (não só a resposta) a proposta do CONTRAPONTO em não oferecer respostas para questões um tanto mais complexas.
Além disso, os benefícios públicos podem ser visto se olharmos para esta geração com menos preconceito e perceber que não se produz um leitor contumaz de forma fragmentada. É preciso caminho, jornada…
Eu não quis restringir a abordagem aos livros, por isso, cada um dos convidados ficou à vontade para citar livros/filmes e até mesmo o Superman, como vc tão bem finaliza seu comentário.
Abração!
Recém tinha ouvido todos os filmes dos jogos vorazes e o anticast sobre ele, como conceito político ótimo filme acho q os outros filmes ñ vao para esse lado
Esse episódio do AntiCast sobre jogos vorazes é realmente muito bom.
http://www.b9.com.br/62000/podcasts/anticast/anticast-210-jogos-vorazes/
Parabéns pelo ótimo podcast. Tenho escutado todo o conteúdo do Contraponto e só agora resolvi deixar uma mensagem por aqui. rs Eu sempre vejo a leitura como algo positivo e livros como Jogos Vorazes e Harry Potter( já partindo para a minha época, rs) tornaram a leitura acessível e prazerosa. Vemos uma geração que me parece estar lendo muita coisa( é só ver o sucesso de vendas dessas distopias). O desafio é tornar as obras clássicas ou de maior profundidade terem esse mesmo apelo e procura, visto que o mercado não atua promovendo a inclusão das mesmas. O apelo das distopias com suas arte bem feita, capas coloridas, convergência de mídias( cinema, tv, impressos, internet) acerta em cheio essa garotada ávida pelo consumo.
Primeiramente, obrigado por escutar @gleyssonpessali:disqus e… tá tudo bem por só comentar agora. =D
Realmente, é um desafio ampliar o repertório… por isso, defendo uma espécie de “projeto literário”. Falo mais sobre isso neste podcast, caso tenha interesse -> : http://oscabracast.com.br/43-encontrando-deus-na-literatura
VALEU! =D
Eu acho a geração Z muito interessante. São pessoas q já nasceram na geração on line e com pais no mercado de trabalho. Isso faz com que eles se divirtam, desabafem e se expressem na internet. Seja através do youtube, blogs, ou qualquer outra rede, o importante é que eles estão produzindo.
Essa geração Z é, de fato, incrível!
O mais louco é pensar que eles terão como editar e (re)criar tudo o que já produziram… isso é MALUCO!!!!
Havia ouvido e quase esqueço de comentarkkkk
Apesar de ter gostado de todos episódios até o momento, acho que nesse realmente “acertou a mão”! Tema, formato, perfil dos convidados, abordagem, condução… olha, sem palavras!
Parabéns!
Que demais ler isso. QUE DEMAIS!!!
@gamma1402:disqus fico feliz por vc ter curtido… espero conseguir “acertar a mão” novamente.
VALEUUUUUU
Sim…meu amigo, estou 2 meses atrasado com as audições de podcasts!
Mas, ouvi hj este seu episódio e não poderia deixar de vir aqui parabenizar pelo programa e os brilhantes convidados!!!
Parabéns!
Ei @franklin_almeida:disqus não há validade para comentar, nem pra ouvir…
Cara, me identifiquei muito com a descrição feita no começo do Podcast, sobre essa coisa dos jovens serem muito imediatistas, quererem o sucesso muito fácil e rápido. Me sinto muito frustrada por ver jovens da minha idade já sendo independentes e tendo muito dinheiro como blogueiros, vlogueiros, ou se formando muito cedo na faculdade. Essa minha geração tem essa coisa de sucesso imediatista, a geração dos nossos pais não tinham expectativa de sucesso profissional antes dos 35 e a nossa já fica com depressão por não ter se formado na faculdade com 20 e não ser rico aos 25.
Eu adoro distopias, a primeira que li foi Admirável Mundo Novo, que confesso, gostei somente das primeiras 150 páginas. A segunda que li foi 1984 e em seguida fui lendo os outros clássicos distópicos. Isso aos 15 anos (hoje tenho 18).
Em relação a essa coisa de várias e várias distopias recicladas e com histórias iguais: isso acontece em TODO gênero de livros e filmes. Aconteceu com fantasia depois de Harry Potter e Senhor dos Anéis virarem best sellers, vieram várias e vários sagas de livros e filmes de fantasia tentando repetir o sucesso e não conseguindo. Depois vieram as histórias de romance sobrenatural como Crepúsculo e várias sagas de livros, filmes e séries de romance com vampiros e lobos e outras criaturas fantásticas que dominaram o mundo. Ai vieram essas distopias adolescentes. Isso por quê estamos falando de LIVROS e cinema. Se formos falar de QUADRINHOS e cinema, ai seriam esses lixos que são os filmes de super heróis que faturam bilhões.