Recentemente começamos a observar que, para se tornar ainda mais “visível”, muitos youtubers começaram a expor ainda mais sua vida: o que come, lugares que frequenta, seu grupo de amigos, relacionamentos… o que isso tem de positivo e negativo? Mesmo que seja uma parte editada de sua vida, ainda assim é uma espécie de reality show. Como entender esse movimento?
Abner Melanias se junta a Pedro Angella (NoBarquinho), Gabriel Tuller (GraçaPop e TullerTV) e Jaqueline Lima (PodcastDelas) para discutirem “Quando os youtubers se tornam ídolos? “, “Qual o cenário futuro de uma geração que nasce e se forma com conteúdos que na verdade são apenas a exibição da vida pessoal do youtuber?” e “Entendendo o mix de fatores como visibilidade, fãs, engajamento, likes e capacidade de reverberação”.
1, 2, 3, COMEÇOU!!!
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Alguns querem ser percebidos,outros gostariam de ser o que não são e outros são estrelas como o @Gabriel@gabrieltuller:disqus.kkkkkk.Baixando
Esse @lourivalgonalves:disqus … rsrs
Curti bastante, só gente boa!!!
SHOW @gamma1402:disqus =D
Muito bom esse tema. Na semana passada, fiz um limpa dos mais de 200 canais em que eu estava inscrito. Achei legal desmistificar o papo de que todo adolescente é um seguidor anencéfalo que engole qualquer coisa. Enfim, um episódio excelente.
É muito empolgante acompanhar em tempo real essa revolução web-cultural acontecer. Sabe-se lá Deus o que a próxima década nos reserva.
Abraço.
Obviamente @erlantostes:disqus precisaríamos de um distanciamento maior (historico/temporal) para entender essa “revolução web-cultural”… mas ainda assim, arranhamos a superfície.
Abração!!!
Análises históricas sempre precisam de um distanciamento temporal, concordo, mas, dada a velocidade de transformação e renovacao cultural que esse nosso século possui, quanto tempo será que é necessário para uma distância aceitável?
Exemplifico:
Nos dois ultimos milênios, utilizávamos os séculos para marcar os períodos de transformação mais significantes (pelo menos no ocidente).
Nos século XX, utilizávamos as décadas.
E agora, nos anos 2000?
Entre 2000 e 2005 por ex, o mundo experimentou uma evolução tecnológica com o advento dos smartphones, e aliás, a partir de um deles, estou digitando esse textão.
A partir de 2005, o boom do YouTube e, ano a ano, micro mudanças no comportamento do usuário da internet.
Enfim, prospecções são sempre arriscadas, mas eu me arriscaria em dizer que quanto mais o tempo passa, menores serão os recortes necessários para acompanhar suas revoluções.
Meu pai me dizia que quem planta jabuticabeira, não chupa jabuticaba.
Hoje, nós conseguimos ver o pé crescer, florescer, frutificar e ainda plantar a semente.
Abraços.
Ótimo Podcast, vou agora mesmo montar o tripé e ligar a câmera, rsrsrsr
Parabéns pessoal o #ContraPonto estar cada vez melhor.
ehhehehehe Dps de colocar no ar, nos avise @disqus_too3bi0ok1:disqus
Valeu pela torcida! =D
Fala pessoal do bibotalk! Faz um episódio de podcast sobre animes. Valeu, ótimo podcast!
Fala @xogaiath:disqus , blz!?
Um episódio sobre animes está sendo preparado… em breve!rs
Lembram do cadernos de perguntas da 5 série? Então, sempre gostamos de espiar, queremos saber quem seria levado para uma ilha deserta. Semana passada assisti novamente A Rede Social, e é isso, queremos ser visto! Alguns tem mais êxito nessa empreitada. A tecnologia tem levado nossa vaidade em níveis estratosféricos. Ela tornou a ascensão do ego mais fácil!
muito bom o episódio… tipo, elogiar o Contraponto tá virando rotina hehe
e quero vlog diário do Abner
@bibotalk:disqus
Concordo com seu ponto: “A tecnologia tem levado nossa vaidade em níveis estratosféricos”, ainda assim, desconfio que nossa vaidade independe de mídias ou ferramentas outras que não nosso próprio ego inflado.
Claro, claro, vamos fazer vlogs diários HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHAUHAU
Santa Sincronicidade, Batman! Estou lendo sobre realitysmo, um neologismo usado por Maurizio Ferraris para identificar a forma como a nossa sociedade lida com o real. O realitysmo é pautado em: Justaposição, Dramatização e Onirização. Justaposição é a noção de que fatos não existem por si, só existem quando são interpretados. Dramatização é o agir sobre a “reality”, a partir de sua interpretação. Onirização são os valores que guiam a justaposição e a dramatização.
A História dos Grandes Heróis passou a ser a história de cada um (quem nasceu em 2002, no boom da foto digital, tem a vida registrada passo a passo no HD ou na nuvem), não existe mais uma única linha do tempo contando como tudo aconteceu. As investigações policiais viraram séries CSI (vide o caso ‘goleiro Bruno’), o humor deve ser feito a partir da própria vida (stand-up), etc. E quem consegue expor mais da própria vida é modelo para os demais. Vivemos a busca do StoryTelling perfeito, do formato atrativo. Não existe ‘ao vivo’. Tempo real é uma transmissão bem captada com inúmeras câmeras e um mago da edição que sabe a hora certa de dizer “Corta pra 18”. Os maiores intelectuais atuais são aqueles que fazem crônicas evocando um fato social através da subjetividade de um indivíduo particular.
A geração educada pela TV era tubada pra esquecer o real. Mas agora você tuba, e quando se desconecta parece que está fora do mundo. A Mídia deixou de ser um Médium entre real e ficção e passou a ser instrumento de cognição entre sujeito e objeto. Só somos reais na medida que somos visualizados, temos a possibilidade de mudar o real com likes e comentários. Ou o mundo real se tornou uma fábula, depende do ponto de vista. Conceitos como Realidade e Verdade se tornaram dogmas inúteis, coisa de fascistas.
Se antes éramos designados como H. Sapiens, onde a cabeça, lugar da razão, nos fazia chegar à verdade; hoje somos H. Imago, onde nossa imagem, raiz dos desejos, nos leva ao prazer. Porém o realitysmo não sacia totalmente o Homo e este tem que suportar a melancolia. O estado de espírito melancólico é o resultado da indistinção entre mundo exterior e reality representativa. Vive-se numa síndrome bipolar, que oscila entre o sentido de onipotência e a sensação de vazio total. E por mais que não ouçamos funk há um MC ostentador em cada um de nós… A MTV mandou desligar a TV e ir ler um livro. A meninada desligou mesmo, mas foi fazer um vídeo.
Desculpa aê o textão. He he he. Abraços.
CARACA, obrigado por comentar!
Gente, que comentário foi esse?
http://media2.giphy.com/media/4ln1qpEAFANEs/giphy.gif
Obrigado @alexandreferreirasantos:disqus
Sua contribuição é válida pra mim, pois desconhecia esse conceito trabalhado pelo Maurizio Ferraris.
O que resta é ler um pouco mais, estudar ainda mais e continuar a discussão.
Mais uma vez, que comentário incrível!
Que Podcast legal! Tenho vontade de começar a vlogar, mas falta a coragem ainda (:$), estou começando com algumas curtas, que gosto bastante. E foi muito bacana ouvir o podcast, que inclusive foi o primeiro que eu ouvi. PS: Quem escolheu as músicas do José Gonzalez? haha são gostosas de ouvir.
Que demais @disqus_8QYraveGxy:disqus obrigado por comentar cara. De vdd.
Ei… qdo colocar no ar, nos avise. Vou querer acompanhar.
Espero que ouça os outros e fique com a gnt nessa jornada.
Sobre as músicas da trilha: fui eu quem escolheu. Eu amo José Gonzalez. =D
Quero acompanhar sim, isso normalmente é divulgado onde?
@Abner Melanias, já tem alguma coisinha la no canal, mas nada de vlogs ainda. Hahaha.
AQUI: https://goo.gl/PYlWe8
Então @romulosilvati:disqus … como é que vc geralmente ouve seus podcasts?? Nos sites, iTunes ou em agregadores (apps) no smartphone??? Dependendo de qual veículo usar, o CONTRAPONTO pode ser “assinado”.
Já me inscrevi no canal! VALEU =D
Na real Abner, eu não costumava ouvir podcast, normalmente são postados aqui? (cheguei nesse podcast através do facebook).
Sim. São postados neste site mesmo!
A cada 15 dias! =D
sigo uma variedade de canais no youtube de pastores, os canais dos podcasts , agora comecei a seguir canais de utilidade como canais de filosofia e dicas de português. ñ curto muito isso de acompanhar a vida dos outros, odeio reality shows, acho até pq ñ encontrei nenhum relevante.
Entendi @welbermartins:disqus … quero saber sobre esses canais de filosofia. Quais são? Me dá as dicas… =D
O mais conhecido é o filosofia hoje os outros vou ter que ver o nome para te passar
Blz. Obrigado @welbermartins:disqus
Ótimo papo pessoal. Acompanho diversos canais, tanto brasileiros quanto gringos (apesar de estar bem atrasado, pois não tenho muito tempo para “gastar” assistindo), e a maioria não é do tipo “vlog”. Poucos que vejo tem essa pegada “vida do vlogueiro”, mas realmente é um campo que está crescendo. Alguns são arrogantes, outros não.
Abraço
EddieTheDrummer (PADD)
Pois é… @eddiethedrummer:disqus talvez esse formato – que discutimos no podcast – tenha mais a ver com um perfil específico.
Ei… me conta aí quais são esses canais… Não tenho tempo pra ver, mas quero saber… AHUHAUHAUHAU
Brother, neste link tu podes ver os canais em que estou inscrito: https://www.youtube. com/user/EddieTheDrummer/channels?view=56&shelf_id=0 (junte ai onde está separado)
Tem vários do tipo “esquete”, tanto brasileiros quanto gringos (Corridor Digital, Desconfinados etc.). Tem informativos também (Smart Every Day, Nerdologia, Manual do Mundo etc).
Acho que os únicos tipo vlog que acompanho é o BTVlog, Bíblia Freestyle, e o mais “reality” ainda é o do Izzy Nobre. Porém, na maioria estou atrasado. Hoje mesmo estava vendo vídeos da minha lista (vou na ordem) de 2014 o.O
Blz @eddiethedrummer:disqus já estou stalkeando… 😉
Excelente papo galera. Vocês acenderam uma lâmpada no meu cérebro para pensar mais sobre isso. Posso dizer sem duvidas que eu estava naquela lista que se gabava de não acompanhar o BBB, mas ao ouvir o papo de vocês comecei a pensar se eu não troquei o BBB pelos vlogs.
Comecei pensando na quantidade de tempo que muitas vezes acabo perdendo acompanhando cada besteira, coisas realmente fúteis e sem necessidade. Simplesmente pela sensação de “tempo preenchido”, vejo que muitos jovens/adolescentes de hoje não conseguem mais lidar com o ócio, precisamos nos sentir ocupados nem que seja com algo irrelevante.
Estou pensando realmente em fazer um limpa nos meus canais do Youtube 😛 Hehe
Poxa @kllenvaleska:disqus que demais esse lance de, através do Contraponto, poder tocar vc de alguma forma. SHOW!!!
E sim… temos essa coisa de nos perceber acompanhando bobagens sem uma análise mais apurada.
VALEEEU!
Muito boa reflexão… Vocês poderiam ter filmado o making of e postado junto pra gente acompanhar…
kkkkkkkkkkkkkk
Que droga, não pensamos nisso, tsc, tsc, tsc =D
Valeu @disqus_3fy7gYByy6:disqus
Mais uma vez parabéns! Eu honestamente não tenho paciência para o Youtube. Eu recorro a ele quando preciso de um tutorial de maquiagem, tecnologia, ou pra ouvir música. Talvez por isso eu prefira o dinamismo do snapchat. E mesmo no snap, se a pessoa posta muitos vídeos seguidos, eu paro de seguir. Não é uma indireta para o Gabriel, juro. Beijo!
UHAUHAUHUAHUh ~não é uma indireta para o Gabriel~ … hehehe, Deve ser…
Pois é… precisamos verificar esse tal de snapchat, quem sabe não vira pauta??rs
Com a licença no uso do versículo: “Examinai tudo. Retende o bem.” 1 Tessalonicenses 5:21
Muito bacana a reflexão e interessantes colocações sobre a social media, um tema super atual em que estamos imersos.
Curti!
VALEU DEMAIS @willianrochadel:disqus =D
Primeiro gostaria de ressaltar que o conteúdo do Contraponto tem sido muito bom! Ideias trazidas com clareza e objetividade!
Sobre o tema, ótimo episódio! Acho que essa discussão é muito útil, principalmente quando falamos de conteúdo pra adolescentes. Além de identificar o perfil e as tendências dessa nova geração, temos que nos preocupar em também produizir mais conteúdo pra uma galera mais jovem, no caso, adolescentes.
Não basta só “criticar” canais como kefera e o sucesso do Biebber, e passar a produzir mais conteúdo relevante pra essa galerinha, a começar de mim!!
E baseado nisso acho que o Contraponto, BTCast, No Barquinho e o Delas já fazem isso, cada um pra seu público específico! Continuem e não parem, vocês fazem coisas relevantes! Pelo menos pra mim hahha
Abraço do Vitão!
Gostei da discussão. Só o tema que me é estranho. Acho que assino uns 2 ou 3 canais no youtube, mas não vejo todos os vídeos. Mas essa geração parece meio louca com esses vídeos. Tem um monte de coisas que nunca ouvi falar nesse contraponto (essa Kefera mesma não sei quem é – assim que escreve? rsrsrs) e não sou tão velho assim, tenho 30. Mas esse mundo de vlogs é meio fútil e passageiro, a meu ver. Discordo do pensamento de T.S. Eliot. Penso que o entretenimento não exerce influência….ele só faz a pessoa desviar o seu tempo de alguma outra coisa – muito tempo – como ler um livro, talvez. Ficar 4, 5 horas vendo snaps (também é uma palavra noa pra mim..rsrsrs) ou mesmo vendo tv, como na geração passada, só mostra que os costumes não mudaram, somente suas plataformas. Então, a influência que o entretenimento vai exercer é, no máximo, até a pessoa esquecer aquilo, sintoma da velocidade das informações de hoje, ou até aparecer um entretenimento melhor. Não vai mudar uma atitude, ou melhorar a pessoa (ressalva para aqueles vídeos como o da geladeira, que a convidada falou – esses são utilidades, não entretenimento). Talvez seja mesmo necessário uma discussão, como a que foi iniciada aqui, sobre o que a geração youtuber tem de diferente das outras como a da tv ou do rádio.
Então @VitoPaiva:disqus … obrigado por apresentar uma outra maneira de pensar/olhar a coisa toda que apresentamos no podcast.
O mais louco é que só veremos essa “influência” ou não, daqui uns anos… é aquele lance de “pagar pra ver”, rsrsrs
Enfim, realmente a discussão só foi iniciada e muda constantemente pela velocidade da ferramenta!