Muito bem, moçada, mais um #BTCast no ar e enquanto o Bibo tira uma folga das gravações para se dedicar ao mestrado, Mac, Alex e Milho arriscam o pescoço cometendo a maior das loucuras: criticando a Bíblia!
Nesse episódio descubra qual é o documento antigo mais copiado, entenda a função da crítica textual e saiba porque você pode confiar na autenticidade da Bíblia.
Arte da vitrine: Junior Peres
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Opa, discípulo desocup…
Ops, errei o podcast.
Baixando para ouvir assim que acordar.
Uma observação em 14.31 minutos, o manuscrito mais antigo “completo” do Novo Testamento tem cerca de 300 anos de diferença em relação aos autógrafos originais. Há os papiros que remetem ao 2° século d.C.
Não sei se papiros são tão frágeis assim, como disse o meu professor Vilson Scholz numa aula, “eles duraram 2.000 anos, bem mais do que a sua pen drive”.
Sim Luíz, o professor esta certíssimo. Mas temos que lembrar que ninguém sequer manuseou estes papiros por 2 mil anos. Além disso houve todo o conjunto do meio-ambiente que cooperou com preservação deles.
Considerando que ninguém faz papiros para não serem manuseados, significa que, em condições normais de uso, eles se desfariam com toda a certeza.
Um assunto pra lá de importante.Baixando
Um podcast denso assim joga meu ego no lixo e me ensina a ser mais humilde.Em alguns momentos eu me sentia como o Charlie Brown ouvindo a professora: Bla, bla bla bla…
Mais um barril de informação, vou ter que escutar mais umas 3 vezes pra começar a entender a “introdução ao assunto” heheheh enquanto espero que me mandem o email (comprei o Mosaico em ebook) e tô na ira de escutar o BT Black….
Deus abençoe suas vidas!
toda vez que a virgula sonora se repetia eu achava que era o Mordecai. rsrsrsrs
Dói o coração lembrar que a Biblioteca de Alexandria pegou fogo!
Gostei muito, mais uma vez, muito obrigado!!!
Sobre algumas pessoas usarem “dois pesos, duas medidas” quando se trata da Critica Bíblica,
eu devo assumir que compreendo.
Nós não baseamos a nossa vida em textos de Platão, Homero ou Plutarco por isso deve haver
uma exigência e um esforço maior na critica bíblica
Exemplo:
Se aparecer na linha do tempo do seu Facebook a seguinte noticia: “Jogador Maycon é cortado
da seleção”. Provavelmente você não irá fazer questão de saber as fontes da noticia, não
irá buscar mais de uma fonte confiável, saber quem é o jornalista que está noticiando etc.
Agora se for noticiado isso: “Dilma Roussef dá golpe de estado e declara guerra contra os USA”. Com certeza você irá verificar o link dá noticia, e não somente isso mas
também vai buscar pelo menos mais 10 fontes que sejam confiáveis para poder acreditar na
veracidade da informação.
O motivo de duas atitudes tão diferentes é simples:
A primeira noticia não vai requerer grandes alterações praticas na sua vida,
mas a segunda te traz uma total mudança de vida.
A Mensagem Bíblica requer muito mais do ser humano do que as mensagem de outros textos gregos
antigos, por isso não tiro a razão daqueles que agem com muito mais rigor quando se trata da Bíblia
Isso faz sentido para alguém religioso, e seu raciocínio está correto. Contudo, isso não se repete em certos centros literários.
Também penso dessa forma!
Gosto muito do BTCast, mas tenho um problema com vocês. Há 3 meses atrás, eu caí no “erro” de apresentar vocês ao meu irmão e agora tudo pra ele é BTCast (rsrsrs)… Olha a responsa de vocês: vocês estão ajudando na formação teológica de muitas pessoas, e dentre estas pessoas estamos meu irmão e eu. Valeu, galera; Deus os abençoe!
Parabéns pessoal, essa é a primeira conversa que eu escuto sobre o assunto sem que alguém tente “ofender” alguma tradução porque a mesma é baseada em texto crítico ou não.
Além do mais, episódio muito esclarecedor.
Abraço
EddieTheDrummer (PADD)
Muito bom, vocês são minhas companhias enquanto faço a jana… rsrs… vida de dona de casa não é fácil!
Fizemos uma escola bíblica de férias na igreja sobre esse assunto, metade dorme por achar um tema chato e a outra metade não dorme nunca mais, preocupada com as traduções… rsrs
Aqui está o nosso estudo, qualquer colaboração será bem vinda! http://anabibliando.blogspot.com.br/2014/01/como-biblia-chegou-ate-nos-provas-da.html
Deus abençoe vocês!!
Ops, eu quis escrever “enquanto faço a janta”.
Fala pessoal,
Mais uma vez, parabenizo o trabalho de vocês que têm me acompanhado nas idas e vindas para o serviço!
Quero apresentar algumas considerações sobre o BTCast de n° 81:
Até onde sei, quem trabalhou no desenvolvimento do “texto crítico” atual do NT foram dois homens por sobrenome Westcott e Hort.
Segundo críticas a respeito dos mesmos, os tais escolheram textos mais ecléticos para compor tal compilação, usando de “teoria textual” e uma minoria de manuscritos.
Será que não vale considerar que os critérios utilizados por essa “crítica” (W & H) também não possuiu certa influência da época, como o Liberalismo por exemplo?
Até onde sei Westcott foi destaque em Classicismo.
Me pergunto se a “Crítica Textual” Foi bem representada? (embora Westcott tenha um considerável currículo)
Sei que o que os dois fizeram foi bem aceito por vários eruditos da época (1881) levando a muitos abandonarem o conhecido “Texto Majoritário” (ou Receptus), mas também tiveram oposições de homens conceituados tanto quanto. Não teria havido algum conflito de ideias onde a influencia teve uma grande participação?
Já fiz algumas comparações entre o Texto Crítico e o Receptus, são muito diferentes (algumas diferenças podem até mesmo implicar questões doutrinárias).
Enfim, não tenho uma opinião definida sobre qual melhor texto, tenho mais dúvidas no assunto do que afirmações, mas pelo que me parece a crítica textual primária do NT (se não me engano) parou em Westcott e Hort, ou seja, tudo que se faz por ela é a partir do que já foi feito por W&H.
Um desejo de meu coração era que os eruditos fizessem uma nova busca apurada com o que se tem hoje, e pela tecnologia atual para “novas” conclusões (não utilizando somente os manuscritos alexandrinos).
Enfim, haverá alguma série sobre “Bibliologia”? Pois ainda tenho muitas dúvidas e questionamentos não respondidos do último e-mail (ehehehe).
Em Cristo,
Fernando Pinheiro
Fernando,
Obrigado pela audiencia.
Wescott e Hort simplesmente compararam o texto Sinaítico e o texto Vaticano com o Receptus e onde os dois concordaram com a leitura “mais original” eles colocaram como texto principal e onde discordaram colocaram como nota de rodapé. Foi uma critica textual ainda inicial, mas bastante boa pra sua época. Claro que esse texto foi totalmente substituído pelo texto de Nestle-Aland, que trouxe uma metodologia mais moderna (basicamente explicamos essa metodologia no pod) e que não deu preferencia a um texto como base, mas fez uma leitura crítica de toda as testemunhas conhecidas. Nestle-Aland está na 28a. Edição e com certeza difere muito do Textus Receptus, uma vez que ela incorpora as últimas descobertas da arqueologia bíblica, enquanto o Receptus “parou no tempo”. Lembrando que o Receptus foi preparado por Erasmo de Roterdã e foi esse texto utilizado pelos reformadores para tradução. Talvez por essa razão a dificuldade de muito hoje em aceitarem textos gregos que diferem do texto que os reformadores tinham em mãos. O problema é que o Receptus se restringe apenas aos textos da família bizantina e não considera os textos Alexandrinos. Claro que a edição crítica “peca” ao não dar peso aos textos bizantinos, mas isso não é porque os deixa de lado, mas porque o texto bizantino, quando comparado ao Sinaítico, Vaticano, Bezae é a leitura mais fácil, maior e portanto, provavelmente menos original.
Abraços
Alex, obrigado pelos esclarecimentos!!
Não querendo ser polêmico, mas sendo (sem querer atrapalhar a fé de alguns irmãos).
Já que está claro que o Receptus é mais extenso e consequentemente o crítico mais curto, o que dizer em caráter de fé sobre a Bíblia ser a palavra de Deus? (caso pretendem falar a respeito num Pod. eu aguardo eheheh)
Pois se teoricamente o crítico está mais correto logo o receptus contém a Palavra não sendo em sua totalidade…
O contrário também, pois se o crítico estiver incompleto, também não s será em sua totalidade…..
Enfim…
Shallom
Fernando,
Com certeza dá um nó na cabeça de quem está vendo esse assunto pela primeira vez. Por definição dizemos que SOMENTE os autógrafos (os manuscritos originais escritos pelos próprios apóstolos ou por quem eles encarregaram para a tarefa, vide Paulo) são Palavra de Deus num sentido literal. Particularmente fujo do conceito formal de Palavra de Deus, pois existe sempre esse problema da transmissão dos escritos. Num conceito formal, qualquer recensão, substituição, omissão (mesmo não intencional) seria uma adulteração da Palavra dita por Deus. Num conceito material de Palavra de Deus, o autografo é e contém a Palavra de Deus no sentido de que foi Deus quem inspirou e permitiu o autor escrever apenas aquilo que aprouvesse a Deus. Nesse sentido, as alterações não intencionais não tirariam do texto a autoridade, uma vez que essa é reconhecida pela fé da Igreja. Ainda assim sempre daríamos o melhor de nós para buscar um texto mais fiel e original possível, sabendo que nunca (sera?! hehe) chegaremos a um texto 100% original. Eu creio que a Bíblia que temos nas mãos, seja ela NVI em PT, Nestle-Aland em grego, seja ARF ou Receptus são e contém a Palavra de Deus. Suas diferenças podem complementar e ajudar a termos uma doutrina cristã que comporte diferenças, mas que de capa-a-capa anuncia o único Deus que salva a humanidade por meio de Cristo pela graça somente.
Pois é… Prefiro acreditar também que os autógrafos são a Palavra de Deus! (com artigo definido).
Mas fica aqui minha sugestão para uma série por nome BÍBLIA ou Bibliologia, onde pode-se tratar de assuntos como a “inerrância” e quem sabe até algumas “tirinhas” sobre traduções equivocadas, os supostos colchetes, sobre o porque do nome “DEUS” aparecer muitas vezes no AT com todas letras maiúsculas (nas bíblias em pt) e outras apenas a primeira letra… Curiosidades teológicas (era isso que eu queria dizer eheheheh!!!!)
Enfim….
Shallom!
Graça e Paz.
Excelente poscast, mais uma vez parabéns.
Diante de tudo o que vocês falaram, qual seria a melhor bíblia?
Já ouvi teólogos afirmarem que a melhor seria a Bíblia de Jerusalém, e recentemente foi muito recomendada a almeida século 21, pelo Bispo Walter Mcalister em seu vlog.
O que vocês acham da seguinte argumentação: as cópias antigas teriam sido textos rejeitados, enquanto as cópias das cópias das cópias, seriam mais fieis ao que a igreja entendeu por “fiel” uma vez que seu texto foi mais vezes copiado.
No mais, parabéns mesmo pelo trabalho de vocês.
Obrigado pela audiencia.
Justamente é essa a tarefa da crítica textual. Não é o mais copiado que é o mais fiel, mas o mais antigo. Por isso se estuda a origem daquele pergaminho/papiro e a datação dele. A partir daí e da comparação com outros textos podemos perceber as “evoluções” [inserções, omissões, alterações] dos textos. Por isso o Milho explicou que a leitura mais curta, gramaticalmente mais difícil e a mais antiga é que provavelmente são mais próximos aos originais. O número de testemunhas [cópias] é um dado secundário na avaliação.
Abraços
Sem desmerecer Bibo e Mac, que tem suas qualidades, depois da entrada do Alex eu pensava que não dava pra melhorar até entrar o Milho. O nível está muito alto, surreal!
SENSACIONAL!
Valeu!
Fala, cabras! O episódio está sendo muito bom – ainda não terminei, pois a esposa acordou na viagem de volta para casa e começou a atrapalhar… ops! conversar! Não sei se é caso para o carrasco, mas o Milho afirmou que os livros “A República” e “Política” são de Platão, porém o segundo é de autoria de Aristóteles, discípulo proeminente de Platão. Abração a todos!
POUTZ! Você tem toda razão Evandro! Bom, terei que contar com a misericórdia do carrasco.
Mas não sei não viu, ele está sedento de sangue, pois faz um bom tempo que ele não trabalha um pouco.
:'(
Fazendo exercício de crítica textual, Milho! Acho que o carrasco não será assim complacente, pois você também me chamou de “Evandro” quando é “Ivandro”! kkkkkk Abraço, seu cabra! Ou melhor, em facestinês, “Abracê, seu cabrê!” kkkk
O Milho vai se safar dessa vez, e por dois motivos. Eu já havia gravado os recadinhos antes das acusações, rsrs, e também a regra da guilhotina diz que só valerá a acusação quando for mandada por e-mail (eu só tenho que escrever isso em algum lugar, huahuahua).
Abração!
Muito bom! Ouvi 3 vezes. Gostaria que indicassem algumas obras sobre o assunto. Valeu!
Muito bom, pessoal! Parabéns pelo ótimo conteúdo, com certeza resultado de muita pesquisa, e muito bem explicado para leigos =)
Alex. Tem como disponibilizar algum texto sobre aquela crítica que você fez no texto de Miquéias? Valeu.
Muito bom e muito interessante o assunto.
Uma pergunta – Qual a origem da King James?
Qual a opinião de vc(s) com relação a Bíblia A Mensagem?
Valeu!
A King James origina-se da ordem do Rei James I em traduzir dos manuscritos gregos/hebraicos para o Inglês. (daí o nome King James).
A mesma é baseada no “Textus Receptus”, (o texto aceito da época).
Se não me falha a memória, mais de 50 estudiosos executaram o trabalho de tradução.
Abs
Detalhe: Se não me falha a memória, em versões posteriores foi a primeira Bíblia a omitir (com razão???) o Nome do criador (o tetragrama), substituindo por DEUS ou SENHOR (em inglês é claro), sendo seguida por versões tambem em português.
Abs
Pessoal!
Muito bom esse #BTCast 081 – Crítica Textual. Acho que vale a pena fazer um segundo com o mesmo tema explorando mais variantes textuais e erros de tradução. Sugiro também fazer um CTCast com o pastor Luiz Sayão para falar um pouco mais sobre traduções da Bíblia e também sobre a NVI. Acho que vale a pena falar um pouco mais sobre aspectos mais profundo que ele tem acesso e pode compartilhar de boa aqui.
Abraço!
Onde se lê “CTCast”, leia-se “BTCast”. Sorry!
Gostei muito desse episódio. Sem querer (pois não sabia que era uma versão crítica), descobri que tenho a 4ª edição do Novo Testamento Grego (com introdução em português e dicionário grego-português) da Sociedade Bíblica Alemã que tinha comprado quando tinha me interessado pelo estudo de grego. Diz aqui que foi feito em Sttutgart, por isso acho que é a versão Sttutgartense que vocês falaram, mas diz também que foi editado por Barbara Aland, que deve ser o nome completo de um dos editores da versão Nestle-Aland, que é a outra versão, então não sei de qual se trata. Mas o que é realmente interessante são as indicações críticas no texto e o modo como eles fazem a avaliação descrita na introdução (quase um livro a parte), listando todos os manuscritos, papiros, fragmentos e unciais. Eles indicam com 4 letras (A, B, C e D) para avaliar a certeza do texto (das 1.438 variantes analisadas nessa versão), sendo A a indicação que esse era realmente o texto e D (que raramente aparece) indicando que foi muito difícil, para a Comissão tomar uma decisão sobre qual texto era verdadeiro. Eles comparam também com as outras “testemunhas” encontradas, os manuscritos dos pais da igreja e as versões orientais antigas das cartas, indicando em qual deles se basearam em cada variante usada. Muito interessante! Esse podcast me ajudou a apreciar vários aspectos dessa versão crítica que eu desconhecia. Muito obrigado!
Ando bastante atrasada em meus podcasts favoritos, mas vamos lá: Gostei muitíssimo do podcast pela temática teológica e por minha graduação, já que estou formando em Letras e acrescentou bastante na formação profissional também. O podcast também me ajudou a compreender um pequeno vídeo em que o Rev. Augustus Nicodemus comenta acerca das traduções bíblicas disponíveis. Quando vi pela primeira vez, há uns dois anos, não compreendi totalmente. Porém, após ouvir o podcast ficou extremamente mais claro e é uma síntese bem sintetizada do podcast de vocês. Recomendo: Parabéns pelo trabalho, gente! Deus abençoe!
Excelente podcast galera. Muito esclarecedor, me faz perceber que eu realmente gosto e tenho vontade de me aprofundar nessa área.