BTCast 055 – Cristianismo e Política

Muito bem moçada, mais um episódio no AR, e com ar de revolução! Mac, Alex e Gutierres conversam sobre um tema mamilônico, neste podcast que com certeza tirará sangue do seu nariz: Cristianismo e Política. Afinal de contas Deus mesmo criou  o “ser humano político”, ou ele é um “acidente de percurso”? Vamos ver como […]

16 de julho de 2013 01:32:26 BTCast Download

Muito bem moçada, mais um episódio no AR, e com ar de revolução! Mac, Alex e Gutierres conversam sobre um tema mamilônico, neste podcast que com certeza tirará sangue do seu nariz: Cristianismo e Política.

Afinal de contas Deus mesmo criou  o “ser humano político”, ou ele é um “acidente de percurso”? Vamos ver como a Bíblia apresenta as relações entre as pessoas e as consequências destas relações para o desenvolvimento de um cenário político. E Jesus, como ele retratou o papel do estado e a responsabilidade cristã? Como os teólogos interpretaram a Bíblia dentro dos seus contextos e apresentaram possibilidades de interação (ou não) entre a fé cristã e a política. Não por último o papo segue com o papel do estado e dos cristão neste, bem como o papel que a Igreja desempenha (ou deveria, ou simplesmente não!) na política.

Arte da vitrine por Junior Peres, confira o Flickr dele aqui!

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36 thoughts on “BTCast 055 – Cristianismo e Política

  1. Estou ouvindo o BT55. A informação dada por um dos interlocutores de que o "impedimento" de Gênesis 4 é moral, não está totalmente certo. Na Antiguidade, diferentemente dos dias de hoje, Direito, Moral e Religião se confundiam. Portanto, a regra "não matar" é religiosa, moral e jurídica.

    1. Fui eu q falei. Sua constatação é verdadeira Erasmo.
      O que falei foi no sentido da leitura posterior das tábuas da lei na história da Igreja, a primeira tábua é “teológica” a segunda é “moral”, obviamente os fundamentos de td ela é religiosa e civil e moral!! Mas era a esta “divisão” medieval e que ganhou corpo na Reforma com Lutero e Calvino a que me referia.

      1. Entendi. Mas essa divisão não consegue, no meu modesto entendimento, compreender o sentido empírico vivenciado pelos primitivos. Aliás e inclusive, a própria idade média não tem uma concepção jurídico-teológico-moral independente uns dos outros. É que, a concepção de um Direito que foge à interferência religiosa e moral (no sentido totalmente científico) é recente, data da Revolução Francesa. Quanto mais seria difícil para Adão, Eva, Caim, Abel e Sete, conceber um Estado (?) Liberal (?) que lhes fizesse Justiça (?) (com J maiúsculo mesmo) com regras impessoais (?), heteronômas (?) e genéricas (?), isto é,lei como o Direito a compreende. Excelente o tema. Parabéns.

        1. Não consegue mesmo Erasmo, tens mais uma vez razão. Talvez aqui as terminologias do direito e da teologia são muito semelhantes, mas usadas de maneiras completamente distintas.
          A ideia é a seguinte: antes da queda não há necessidade de lei moral, pq inexiste a inclinação para o pecado-ato como transgressão de uma regra moral. Após a queda (evento teológico-relacional / transgressão da “lei” no sentido teológico) o ser humano ao viver longe da relação com Deus está sob influencia do pecado original e portanto comete pecado-ato que são tanto teológico quanto morais (matar, p. ex).
          A argumentação foge totalmente do ambito juridico, é uma questão de causalidade teológica.
          Abraço

          1. Tudo o que ouvi e o que conversamos aqui, fez-me ventilar o pensamento segundo o qual a Moral se desenvolve e aceita novos conceitos e escritos, bem assim o Direito. As religiões (quaisquer delas), por sua vez, embora sejam interpretadas segundo o tempo em que vivem, dependem de uma dose cavalar de perenidade em seus ensinos e dogmas. Quero dizer, você tem UMA única Bíblia, UM único Talmude, UM único Alcorão que são interpretados (justificadamente, não é crítica, mas uma constatação – a qual não sei, confesso, se é de alguma profundidade). Obviamente, a mudança desses textos é naturalmente herética, rejeitada e incorreta, pois como mudar aquilo que o próprio Deus ditou e que os santos profetas tiveram como Palavra de Deus (juro que não sou herege…eu acho)? Mas, por outro lado, é essa ausência de mudança (aliada à ignorância) que fomenta muita das manipulações que hoje ocorrem no meio religioso. Pois, enquanto secularmente se distingue Moral, Direito e Religião, sendo que as duas primeiras se desenvolvem de forma livre e autônoma de modo a refletir a vivência social, isto é, conforme a sociedade em que insertas se desenvolvem. A Religião – pelos seus “líderes espirituais” -, exercendo um poder superior a todos os demais (afinal, oriundo do próprio Deus) impõe comportamentos e obediências dos fiéis que a eles se submetem sem crítica (aqui no sentido de avaliação dos argumentos). Então, a imposição de tributação (dízimo), obediência lideranças mesmo que estas sejam corrompidas, não usar tal e qual roupas e adereços, afastar-se de determinadas pessoas que contaminam o rebanho e por aí a fora. Lembro de um fato que verifiquei num seminário do qual fui aluno anos atrás em que se levantou a discussão entre teologia liberal e ortodoxa. Eu lia muita coisa acerca da teologia que achava muito interessante e gostava. Fiquei todo animado com a liberdade para pensar a religião daquela forma. Quando fui para um trabalho de grupo, verifiquei que tanto o professor como os demais colegas já tinham se definido pela teologia ortodoxa simplesmente pelo medo que a aceitação de conceitos trazidos pela teologia liberal pudesse lhes trazer. Daí que talvez a Religião, como a Moral e o Direito, devesse se desenvolver.

        2. Pessoal, nos últimos tempos tenho refletido muito sobre a relação entre a Igreja e o Estado.

          Esse pod caiu como uma luva!
          Muito obrigado!

          Um grande abraço

  2. Estou ouvindo o BT55. A informação dada por um dos interlocutores de que o "impedimento" de Gênesis 4 é moral, não está totalmente certo. Na Antiguidade, diferentemente dos dias de hoje, Direito, Moral e Religião se confundiam. Portanto, a regra "não matar" é religiosa, moral e jurídica.

  3. O Bibo faz falta pra segurar um pouco a onda de bagagem teológica, deixando o papo um pouco mais palpável para leigos (sem perder a profundidade) De qualquer forma foi muito bom.

    A Deus seja a glória.

    Rafael Rabelo
    Boa vista – RR

  4. Bom, achei o podcast enriquecedor do ponto de vista de referências, conceitos e momentos históricos. Faltou definir qual seria uma posição clara que o cristão deve aderir para manifestar-se no mundo. No caso, no mundo ocidental e democrático a que pertencemos. Achei infelizes as críticas feitas ao neo-pentecostalismo, que aliás é geralmente tratado como um movimento uniforme, o que absolutamente não é verdade. Sobre a fundação dos EUA, é claro que houve uma influência cristã, como um dos colaboradores comentou, mas há que dizer também do destino profético das nações.. E nações podem experimentar sim um governo de Deus sobremodo excelente: Bendita a Nação cujo Deus é o Senhor. Até 2011 a maioria the população dos EUA era evangélica. Se nascidos de novo, todos eles, não sei, mas levando em conta os avivamentos que já passaram por lá, por um retrocesso histórico podemos dizer facilmente que aquela era uma nação cujo Deus era o Senhor… Sobre o Martin Luther King Jr., quem foi que disse que ele não usou de argumentos cristãos? Pelo amor de Deus! Leiam uma biografia dele e ouçam o seu discurso mais famoso! Se não tem um pregador ali, me expliquem o que tem? Pretendo estudar mais para estar diante dos senhores em momento oportuno. Poucos pentecostais que aderem ao governo apostólico tem se comprometido a debater com cristãos pentecostais ortodoxos e/ou evangélicos tradicionais históricos. Lembro aos senhores que até batistas dos EUA já reconheceram os importantes apontamentos do Dr. Peter Wagner. Mas aqui no Brasil, uma certa patota histórico-pentecostal domina totalmente os debates. Os senhores certamente tem mais conhecimento do que eu, mas, desde já me coloco à disposição no que puder humildemente ajudar. Muitas falas de debates evangélicos não tem representado o que, particularmente eu creio, e boa parte the igreja cristã nestes dias. Achei os comentários the Marcha pra Jesus desnecessários… Sou a favor the marcha, de uma nação cristã e de um presidente evangélico. E se vocês me derem oportunidade explicarei com clareza meus apontamentos, embora não possua tanto conhecimento teológico. Paz e bem a todos!

    1. Júlio Servo,

      A posição clara que o cristão deve aderir para manifestar-se no mundo é a de um testemunho saudável. Buscar a sabedoria e a transformação pessoal. Uma nação cristã só poderá ser feita através da influência positiva de cristãos vivendo o amor de Deus e não de leis obrigando uma conduta cristã.
      Uma bancada evangélica mais preocupada com ações sociais e menos com aborto e casamento gay. Um povo que se choca mais com crianças no sinal e moradores de rua do que com dois homens ou duas mulheres andando de mãos dadas.
      Pergunto qual a diferença da Marcha para Jesus da JMJ Católica.

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