Livros não envelhecem

Livros são maravilhosos porque nunca envelhecem. Um livro editado em 1480 é novo pra quem não leu. É incrível quando eu pego em minha estante, aquele livro que comprei há anos e o tiro de lá para conferir suas páginas. Geralmente faço isso com aqueles que só li alguns capítulos. Semana passada tirei da prateleira […]



14 de julho de 2011 Bibotalk Reflexões

Livros são maravilhosos porque nunca envelhecem. Um livro editado em 1480 é novo pra quem não leu. É incrível quando eu pego em minha estante, aquele livro que comprei há anos e o tiro de lá para conferir suas páginas. Geralmente faço isso com aqueles que só li alguns capítulos. Semana passada tirei da prateleira O Caminho do Coração do pastor Ricardo Barbosa de Souza, editado pela Encontro.

Fiquei deliciado com as proposições e citações que ele faz, fui ricamente saciado por um livro que comprei em 2004, li o primeiro capítulo e larguei, porque tive que atender outras demandas (provavelmente assistir algum filme ou seriado). Das muitas colocações do autor, quero hoje destacar essa:

Logo após o seu batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo. Depois de quarenta dias e quarenta noites de jejum, num momento de extremo cansaço físico, emocional e espiritual, aproxima-se Satanás e lhe diz: “ Se és Filho de Deus…” Vale notar que a primeira tentação que Jesus enfrentou não foi a de transformar as pedras em pães num momento em que se encontrava faminto e fraco, mas a de colocar em dúvida a voz que viera do céu dizendo: “Este é meu Filho amado”. Não era o poder de Cristo que estava sendo questionado, mas sua filiação, sua relação com o Pai, a voz que do céu havia dito que aquele era o Filho amado de Deus. O esforço de Satanás era para quebrar o vínculo, a amizade, a submissão, a comunhão. Desde o princípio esta tem sido sua tarefa. Ele não está tão preocupado com a missão quanto com a relação. Essa é a sua estratégia. Uma vez quebrada a relação do amor e da dependência, o resto fica fácil. Pág. 145.

Lendo esse trecho, entendi melhor a passagemem que Jesusprivará do paraíso muitos que disseram ter trabalhado pra Ele, feito coisas extraordinárias em seu nome, mas que no fundo, não tiveram relacionamento com o Pai.

Entendo que Deus não quer a gente trabalhe pra Ele, mas com Ele! E que na verdade, no grande dia, penso que Ele não irá perguntar o quanto trabalhamos em prol de seu reino, mas o quanto o amamos e aceitamos o seu amor.(Manning?)