BTCast 005 – Série Tábuas da Lei

Muito bem moçada, BiboTalkCast #5 no ar com mais um episódio da série As Tábuas da Lei. Vamos aprender o que significou e o que significa honrar os pais. Entender porque o filho homem era tão importante para a família hebréia e porque honrar os pais vem antes de Não Matarás….isso e muito mais nesse […]

10 de maio de 2011 00:46:03 BTCast Download
Muito bem moçada, BiboTalkCast #5 no ar com mais um episódio da série As Tábuas da Lei.
Vamos aprender o que significou e o que significa honrar os pais. Entender porque o filho homem era tão importante para a família hebréia e porque honrar os pais vem antes de Não Matarás….isso e muito mais nesse podcast. Confira!

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Comentado no Podcast:

Um texto que reflete a honra aos pais…
QUANDO NOSSOS PAIS ENVELHECEM! Por Sérgio Müller
Nessas últimas semanas minha irmã e eu temos vivido uma realidade que talvez por algum tempo estávamos tentando não aceitar: nossos pais estão envelhecendo.

Sim, já sabíamos disso, mas conviver com essa realidade nem sempre é tão fácil como imaginávamos. Nos últimos dias estamos nos revezando em levar nossos pais pra lá e pra cá por causa dos problemas de saúde que eles têm enfrentado.
Ontem mais uma vez passei boa parte do dia no Hospital, dessa vez com minha mãe. Durante a longa espera me dei conta de que também não estou preparado para tudo que vem pela frente.
E por que digo isso? Porque estou percebendo que ainda não tenho toda a paciência que vou precisar ter daqui em diante, e vou precisar muito da ajuda do Senhor. Do lado de fora do Hospital lembrei-me de dois textos pouco conhecidos por muitos cristãos. Os dois textos estão no livro de Eclesiástico (isso mesmo, Eclesiástico).
“Filho, ampara o teu pai na velhice, não o desgostes durante a sua vida; mesmo se ele vier a perder a razão, sê indulgente, não o desprezes, tu que estás na plenitude das tuas forças”
Eclesiástico 3:12-12
“Honra o teu pai de todo o teu coração e não esqueças as dores de tua mãe. Lembra-te de que foste gerado por eles. O que lhes darás pelo que te deram?”
Eclesiástico 7:27-28
Esses dois versículos também me fizeram lembrar um texto escrito por Martha Medeiros publicado na revista do Clube Curitibano e que recebi por e-mail meses atrás. Sem autorização da autora, mas como carinhosa homenagem e respeito a ela, gostaria de citar algumas coisas que ela escreveu. Leia com atenção:
“O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra? Envelheceram… Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado para isso.
 Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas. Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez de eles serem cuidados e mimados por nós, nem que para isso recorram a uma chantagenzinha emocional.
Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos que relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar que os nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação. Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm esse direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo. Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido.
Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis. Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
Com as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias. Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós? Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febres?
É uma enrascada essa tal passagem do tempo. Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros… Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, e que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.
Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã quando eles já não estiverem mais aqui conosco, possamos lembrar-nos deles com carinho, de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que eles tenham derramado por nossa causa. Afinal, nossos heróis de ontem… serão nossos heróis eternamente”.
Bom, não é preciso nem dizer que chorei depois que voltei a reler esse texto, e com certeza não preciso acrescentar mais nada.
Deus te abençoe!

 

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