Sete Vidas

Ben Thomas (Will Smith) é um agente da receita federal que resolve ajudar sete pessoas. Ele as analisa, se percebe que a pessoa sonegou por que está em apuros, ele dá um tempinho extra para a pessoa se acertar com o leão do fisco, mas se percebe malandragem, a pena é dura. Conforme o filme […]



5 de dezembro de 2011 Bibotalk Reflexões

Ben Thomas (Will Smith) é um agente da receita federal que resolve ajudar sete pessoas. Ele as analisa, se percebe que a pessoa sonegou por que está em apuros, ele dá um tempinho extra para a pessoa se acertar com o leão do fisco, mas se percebe malandragem, a pena é dura. Conforme o filme cresce, descobrimos paulatinamente, em forma de flash`s do passado, o que atormenta Ben e o motiva a ajudar essas pessoas.

A vida de Ben muda quando ele conhece a frágil Emily (Rosario Dawson), encontro que vai resultar na sua maior redenção. Redenção, essa é a palavra do filme! Então prepare os lenços e deixe meleca escorrer!

Em relação ao desempenho de Will, não preciso falar nada, o cara já mostrou em Eu sou a Lenda (2007) que pode levar um filme sozinho nas costas, e aqui, em Sete Vidas, além de mandar bem pra caramba, como em Ali (2001) não domina sozinho, Rosário Dawson acompanha bem o ritmo do drama.

A partir de agora, só continue lendo se você já viu o filme, contém SPOILERS…






Chegando perto do final do filme, descobrimos que Bem causou acidentalmente a morte de 7 pessoas, entre elas a sua amada esposa. Acompanhamos um cara perdido que de alguma forma encontra sentido ao ajudar as pessoas, e quando encontra uma mulher que vai morrer devido a problemas cardíacos, se mata para que ela tenha o seu coração. Se mata também para que um cego tenha seus olhos. A crítica caiu em cima de Will dizendo que nesse filme ele exagerou, que ele quer ser Deus e tals.

Também achei exagero, tudo bem que eu nunca perdi alguém que amo, nunca fiquei sem sentido na vida e essas deprês todas, mas percebi que mesmo ele fazendo o bem as pessoas, sua dor não era sanada, por isso, quis se matar, vida por vida, eu tirei vida, eu darei vida.

O suicídio nunca é a melhor saída, mesmo que seja para beneficiar a outrem. Tirar a própria vida é sinal de fraqueza e covardia, é fugir dos problemas e não encará-los. Sei que é muito fácil falar para quem nunca passou por grandes problemas emocionais, mas sei de pessoas que já passaram por barbáries e se levantaram, ou melhor, foram levantadas.

Tem situações que se o humano não se agarrar ao divino, ele se perde, ele se mata. A Bíblia nos dá vários exemplos (Jó/Davi/Jesus) de que o ser humano não pode sozinho. Somente um ser humano morreu e gerou de fato vida, Jesus, o homem-Deus, o resto, é loucura!

Sete Vidas (Seven Pouds) EUA, 2008 – 118min. Drama. Direção: Gabriele Muccino (A Procura da Felicidade). Elenco: Will Smith, Rosário Dawson, Woody Harrelson (caramba, lembram dele?) e Barry Peper.